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O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse na segunda-feira à noite que o gás natural será reajustado como forma de tornar o produto competitivo em relação a seu concorrente, o óleo combustível. Ele explicou que a política de correção do preço do produto teve início em setembro de 2005.

"Vai se fazer um processo de convergência (do gás) para os preços do óleo combustível, que é o óleo alternativo", afirmou Gabrielli a jornalistas após participar da entrega de um prêmio pela revista Carta Capital. "Não pode ser feito de uma vez", ponderou.

Segundo o executivo, se o preço do óleo combustível é muito distante do valor do gás, existe um estímulo artificial ao uso do gás. "É preciso ter uma aproximação para ter equilíbrio." Mais cedo, a estatal divulgou nota em que justifica o reajuste em função do aumento da demanda pelo gás.

Ele explicou que a necessidade de reajuste interno não se relaciona com os contratos que estão sendo negociados pela estatal com a Bolívia, fornecedora do gás e sobre o qual é aplicado um aumento trimestral.

Disse ainda que o preço do gás ficou congelado no mercado interno entre 2003, início do governo Lula, e setembro de 2005, quando se iniciou a correção. Gabrielli não indicou o nível de reajuste que será necessário agora e disse que o preço final caberá às distribuidoras.

O produto é utilizado em residências, veículos, indústrias e termelétricas.

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