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Energia teve reajuste extraordinário em março. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Energia teve reajuste extraordinário em março.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O Brasil alcançou o primeiro lugar em um ranking de países com a energia mais cara para o setor industrial compilado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan).

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De acordo com a entidade, o país passou à primeira colocação em um espaço de menos de um mês. Toda vez que a Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel) autoriza um reajuste de tarifa, a Firjan atualiza o ranking comparativo entre os países. No último dia 6, o Brasil estava em terceiro lugar, atrás de Índia e Itália.

Com os reajustes recentes e também a influência das bandeiras tarifárias, sobretaxa aplicada à conta de luz em razão da utilização pelo sistema de usinas térmicas na geração de energia para o país, o Brasil foi para o topo do ranking com 28 países.

De acordo com a Firjan, o preço médio da energia para a indústria para o Brasil atingiu, nesta sexta (27), o valor de R$ 534,28 por megawatt-hora (MWh). Índia (R$ 504,1), Itália (R$ 493,6), Colômbia (R$ 366,6) e Cingapura (R$ 355,5) completam o ranking dos cinco países com custo de energia mais alto para a indústria.

Na ponta oposta, estão Argentina (R$ 51 por MWh), Canadá (R$ 115,2 por MWh), Estados Unidos (R$ 122,7 por MWh ), Equador (R$ 132 por MWh) e Rússia (R$ 133,1 por MWh).

A federação também faz uma comparação entre estados. O Rio é o que tem o preço mais alto, de R$ 664,05 o MWh, seguido de Mato Grosso (R$ 640,87) e Espírito Santo (R$ 639,28). O Paraná ocupa a quinta colocação, com custo de R$ 630,30 o MWh.

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