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O déficit comercial global de bens do Reino Unido cresceu inesperadamente em janeiro, para 8 bilhões de libras (US$ 12 bilhões), ante os 7 bilhões de libras de dezembro (dado revisado). O déficit, que atingiu o maior nível desde agosto de 2008, foi resultado de uma forte queda nas exportações, segundo informou hoje o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês).

Economistas esperavam que o déficit caísse para 6,9 bilhões de libras em janeiro. Anteriormente, o ONS havia informado um déficit de 7,3 bilhões de libras em dezembro.

As exportações caíram 6,9% em janeiro ante dezembro, para 19,5 bilhões de libras, a maior queda mensal desde julho de 2006. Já as importações recuaram 1,6%, para 27,4 bilhões de libras. De acordo com o ONS, não há evidências de que as severas nevascas de janeiro prejudicaram as exportações.

O déficit no comércio de bens com países de fora da União Europeia cresceu mais que o esperado, para 4,8 bilhões de libras em janeiro, do dado revisado de 3,4 bilhões de libras em dezembro. Esse foi o maior déficit com países de fora da UE em um ano. Economistas esperavam déficit de 3,3 bilhões de libras.

Já o déficit no comércio de bens e serviços aumentou para 3,8 bilhões de libras em janeiro, de 2,6 bilhões de libras em dezembro. Este também é o maior déficit desde agosto de 2008. O superávit no comércio de serviços recuou para 4,2 bilhões de libras, de 4,4 bilhões de libras em dezembro.

Vendas no varejo

As vendas no varejo do Reino Unido no conceito mesmas lojas (unidades abertas há um ano ou mais) subiram 2,2% em fevereiro, ante o mesmo mês do ano passado, segundo informou hoje o Consórcio de Varejistas Britânicos (BRC, na sigla em inglês). O resultado ficou abaixo da expectativa dos economistas, que esperavam aumento de 3,0%.

Em janeiro, as vendas no varejo no conceito mesmas lojas haviam subido 0,7% ante janeiro do ano passado. As vendas totais, que incluem lojas novas, cresceram 4,5% em fevereiro, em comparação com fevereiro de 2009, depois da alta de 1,2% registrada em janeiro.

O BRC observou que a alta de fevereiro foi consequência da recuperação das vendas de produtos não alimentícios - que haviam sido prejudicadas pelas nevascas de janeiro - e da base de comparação fraca de fevereiro de 2009, quando o país também sofreu com o clima frio. As vendas de produtos não alimentícios avançaram 15,5% em fevereiro, após subirem 14,6% em janeiro.

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