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A Renault quer ampliar participação no mercado acima de 8% e a Nissan acima de 5% | Valterci Santos/ Agência de Notícias Gazeta do Povo
A Renault quer ampliar participação no mercado acima de 8% e a Nissan acima de 5%| Foto: Valterci Santos/ Agência de Notícias Gazeta do Povo

Números

200 mil veículos

devem ser vendidos pela Renault no mercado brasileiro em 2011, segundo as metas da empresa. O volume representa um crescimento de 25% sobre 2010 (160,3 mil unidades). De janeiro a agosto, as vendas da montadora cresceram 20,3%, quase o triplo da média do mercado (7,5%).

283 mil unidades por ano

é a capacidade atual do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, onde Renault e Nissan produzem veículos de passeio (até 224 mil por ano) e utilitários (59 mil). O complexo também pode produzir anualmente até 380 mil motores. O objetivo da Renault é que, com os investimentos dos próximos anos, a produção anual de veículos de sua marca suba para até 400 mil unidades.

Paraná

O investimento da Renault para ampliação de suas operações no Paraná pode chegar a R$ 1,5 bilhão. O projeto prevê aumento de produção, lançamento de novos modelos e geração de pelo menos 2 mil empregos, dos quais mil somente neste ano.

Além de novos veículos, a ampliação contemplará a criação de um centro tecnológico de desenvolvimento de novos produtos para as Américas, um centro de engenharia e treinamento e ainda um centro de distribuição de peças.

O presidente das montadoras francesa Renault e japonesa Nissan, Carlos Goshn, anunciou neste sábado (1º) em Brasília um plano de investimentos no país para dobrar a participação das duas marcas no mercado brasileiro até 2016.

"Fixamos como objetivo até 2016 duplicar esta participação de mercado, acima de 13% de participação de mercado. A Renault acima de 8% e a Nissan acima de 5%", disse Goshn após uma reunião com a presidente Dilma Rousseff.

"A aliança tem hoje uma participação de mercado no Brasil bem abaixo da que tem a nível mundial mundial (10%). No Brasil é de 6,5% (5,5% para a Renault e pouco mais de 1% para a Nissan). Evidentemente, acreditamos que o potencial está bem acima disto", afirmou.

Para cumprir os objetivos, Ghosn anunciará na quarta-feira e quinta-feira dois grandes investimentos para as duas marcas no Brasil, mas não quis antecipar os números.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou que os investimentos serão uma ampliação da fábrica da Renault/Nissan no estado do Paraná e uma fábrica totalmente nova na cidade de Resende, no Rio de Janeiro.

Também são aguardados anúncios para a produção de carros elétricos.

"A aliança considera o Brasil um dos mercados mais estratégicos", declarou Ghosn, depois de oficializar os planos do grupo em uma reunião privada com a presidente Dilma Rousseff.

Investimentos

Ghosn se reuniu neste sábado com a presidente da República, Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Ele anunciou investimentos na ampliação da fábrica da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná, e construção de uma fábrica da Nissan em Resende, no estado do Rio de Janeiro.

Participação A Renault é a quinta colocada no ranking das montadoras no país, atrás de Fiat, Volks, GM e Ford. A meta da empresa é acelerar rapidamente sua presença no mercado brasileiro. Em termos mundiais, a companhia detém 10% de participação, mas no Brasil a fatia está em 5%. Com o fraco desempenho dos mercados da Europa e dos Estados Unidos, a tendência é de que as marcas busquem atuar de forma mais agressiva em mercados aquecidos, como o Brasil. O país caminha para se tornar, até o fim do ano, o segundo maior mercado mundial da Renault, atrás apenas da França.

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