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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que resolver a crise de dívida da zona do euro exigirá "esforços controlados e medidos" que vão além do acordo que ajudou a selar ontem em Bruxelas para dar à Grécia uma ajuda adicional de 109 bilhões de euros.

Falando a jornalistas em sua entrevista anual antes das férias de verão, Merkel disse acreditar que os governos da zona do euro tem um "dever histórico de proteger o euro" com ajudas e reformas. "Eu acredito e tenho esperança de que poderemos fazer isso juntos", declarou, acrescentando que os ministros de Finanças do bloco, no Eurogrupo, deveriam começar a coordenar mais de perto o design e a implementação das reformas.

Além do novo programa de ajuda para a Grécia, que inclui um compromisso dos bancos para aceitar uma troca de bônus, os líderes da zona do euro concordaram em permitir que a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), o fundo de resgate do bloco, compre bônus no mercado secundário.

Mudanças nesse fundo precisam ser finalizadas pelos ministros de finanças antes de os Parlamentos, incluindo o alemão, poderem aprová-las no segundo semestre, destacou Merkel.

A chanceler disse ainda esperar que a economia da Alemanha cresça neste ano de modo parecido com 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) do país subiu 3,6%. Segundo Merkel, o desemprego deve permanecer abaixo de 3 milhões em média neste ano e ainda há espaço no orçamento para um alívio fiscal comedido a partir de 2013.

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