A recuperação da economia brasileira é a que perde mais fôlego entre os 35 principais mercados mundiais e o processo de retomada do crescimento no período pós-crise já teria atingido seu pico. O alerta é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), confirmando que a recuperação mundial está sofrendo uma importante desaceleração e novos incentivos podem ser necessários para evitar que o Produto Interno Bruto (PIB) global volte a estagnar.
Amanhã, a quebra oficial do Lehman Brothers completa dois anos, um incidente que deixou claro que o mundo vivia uma crise. Alguns meses depois da quebra do banco americano, o PIB global se contraía e trilhões de dólares tiveram que ser gastos por governos para salvar o sistema. Mas, diante da pior recessão em 70 anos, o sinal positivo veio dos países emergentes, que teriam resistido à queda.
Agora, a OCDE afirma que o bom momento da economia brasileira pode ter chegado ao seu limite. Segundo a entidade, o Brasil dá "os sinais mais fortes" entre as maiores economias do mundo de que já atingiu seu pico de expansão. A partir de agora, a tendência é a perda de ritmo de crescimento. Outros dois países que vivem a mesma situação do Brasil são o Japão e os Estados Unidos. "Os sinais mais fortes de que a expansão perdeu ritmo surgiram no Japão, nos Estados Unidos e no Brasil", alertou a OCDE, em relatório publicado ontem.
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