Após fechar em novo patamar histórico na quinta-feira (143 pontos), o risco-país voltou a bater recorde e caiu aos 141 pontos pela manhã. Foi o menor nível já alcançado desde que a Standard & Poor´s começou a calcular a classificação de risco do Brasil, há 13 anos. Entretanto, após o meio-dia, o risco voltou ao patamar dos 143 pontos, registrados no fechamento de quinta-feira. Já o dólar abriu as negociações em alta.
Às 12h20, a moeda americana estava em alta de 0,61%, para R$ 1,9640, na venda, e R$ 1,9620, na compra. Na abertura, o dólarvisa marcou R$ 1,9620. Nessa quinta-feira, apesar de o Banco Central ter comprado mais de US$ 1 bilhão no mercado à vista por preço mais elevado, o dólar caiu pelo quinto dia consecutivo (-0,05%), cotado a R$1,953.
O movimento de queda do risco e do dólar na última semana, quando ficou abaixo dos R$ 2 pela primeira vez desde fevereiro de 2001, tem vários motivos. A queda no endividamento público, a perspectiva de um crescimento sustentado a taxas mais elevadas que as dos últimos anos e os altos juros pagos no país estão entre os principais.
Esses fatores melhoram a avaliação do país pelos investidores estrangeiros e têm gerado um forte fluxo de entrada de dólares no mercado de câmbio brasileiro, fazendo as cotações cederem, apesar dos leilões de compra de moeda pelo Banco Central (BC).
A Bolsa de Valores de São Paulo, que fechou em queda nessa quinta-feira, estava oscilando sem tendência definida. O Índice Bovespa abriu em alta, mas às 12h15, caía 0,09%, para 51.583 pontos.
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