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O risco-país, ou risco-Brasil, que mede o grau de desconfiança do investidor estrangeiro na economia brasileira, manteve, nesta sexta-feira, a trajetória de queda e atingiu, pela primeira vez no ano, novo piso histórico ao marcar 192 pontos básicos.

A marca representa um recuo de 4 pontos em relação à sessão anterior. O recorde anterior havia sido de 193 pontos, em 28 de dezembro do ano passado.

BOVESPA

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou as operações desta sexta-feira, e no acumulado da semana, em alta. De acordo com analistas do mercado, o otimismo no dia se deveu ao desempenho das bolsas nos Estados Unidos e à queda do risco-país.

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, encerrou o dia com alta de 1,00%, aos 43.095 pontos e volume financeiro de R$ 2,883 bilhões. Na semana, a variação também é positiva, chegando a 2,01%.

O dólar encerrou em queda nesta sexta-feira, acompanhando o movimento da moeda no mercado internacional e uma recuperação das commodities. A divisa americana fechou a sessão a R$ 2,1420, com declínio de 0,19%. Na semana, a desvalorização é de 0,51%.

WALL STREET

O mercado doméstico acompanhou as bolsas americanas e repercutiu os resultados de 2006 da inflação medida pelo IPCA, que fechou o ano de 2006 em 3,14%. Nos EUA, o dia foi de poucos negócios, com investidores adotando uma posição de cautela por causa do feriado na segunda-feira, em homenagem a Martin Luther King na segunda-feira .

O índice Dow Jones Industriais, o mais importante do mercado americano, avançou 0,33%, situando-se nos 12.556,10 pontos. O mercado tecnológico Nasdaq, onde são negociadas as ações das empresas de tecnologia, teve valorização de 0,72%, para 2.502,82 pontos.

Já o índice S&P 500, que mede a variação das 500 maiores empresas americanas, subiu 0,49%, para 1.430,73 pontos.

JUROS

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), os juros fecharam em alta nesta sexta -feira, com o Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2007 atingindo variação de 12,80%. O CDB prefixado (30 dias) manteve-se estável, fechando com variação de 12,99% ao ano.

VALE

As ações da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) tiveram valorização superior a 2% depois de a empresa anunciar a conclusão da negociação com a italiana Lucchini S.p.A., em que ficou definido um reajuste de 5,28% para os preços de pelotas relativo ao ano de 2007.

Os papéis ordinários subiram 2,61%, cotados a R$ 63,50. Já os preferenciais tiveram alta de 2,63%, cotados a R$ 54,50.

Nos Estados Unidos, as vendas do varejo cresceram 0,9% em dezembro . A taxa ficou acima do esperado, indicando que a economia americana está um pouco mais aquecida do que o previsto.

O resultado fez investidores especularem que o Fed (o Banco Central americano) pode demorar mais tempo para reduzir as taxas de juros do país. Com isso, investidores estrangeiros tendem a ficar inibidos a trocar seus investimentos seguros por aplicações em países emergentes como o Brasil, o que pressiona a bolsa para baixo.

PETRÓLEO

Os preços da commodity, que recuaram 30% em seis meses, passaram por um dia de ajustes e subiram. Em Nova York, a alta foi superior a US$ 1, interrompendo uma série de quatro dias de baixa, em meio a preocupações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) possa convocar reunião surpresa para responder à recente queda dos preços.

Na Nymex, o contrato de fevereiro encerrou com acréscimo de US$ 1,09, a US$ 52,97 por barril. A variação foi de 0,40%. Ao longo do dia, o preço variou entre US$ 51,56 e US$ 53,11. O patamar de US$ 51,56 foi o menor desde 31 de maio de 2005. Em Londres, o tipo Brent fechou com aumento de 1,77%, cotado a US$ 52,36.

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