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A Secretaria Especial de Portos anunciou nesta terça-feira (6) que mais 14 pedidos de construção ou ampliação de terminais portuários privados começarão a partir de amanhã seu processo de autorização. Esse processo pode levar de três a quatro meses. De acordo com o ministro de portos Leônidas Cristino esses terminais privados prometem investimentos de R$ 5 bilhões nos próximos 3 anos. Os dois maiores serão no Espírito Santos, para movimentação de carga de minérios, com previsão de investimentos de R$ 2 bilhões; e em Santos (SP), para movimentação de carga de grãos e fertilizantes, com investimentos de R$ 1,2 bilhões.

Esta é a segunda rodada de autorizações para terminais portuários privados feita pelo governo após a mudança na lei de portos. Na anterior, anunciada em julho, foram 50 pedidos colocados em análise com previsão de investimentos de R$ 11 bilhões. Segundo Cristino, desses 50 pedidos, 12 não apresentaram documentação e terão que começar novamente o processo para ter seus terminais autorizados.

Dentre os R$ 5 bilhões, R$ 2,3 bilhões são para dois projetos de ampliação e R$ 2,7 bilhões para 12 novos terminais. Estima-se que os investimentos aumentem a capacidade de movimentação de carga em 35,6 milhões de toneladas.

Novos Pedidos

Além dos 38 terminais que ainda estão em análise, o governo recebeu pedidos de outras 6 empresas para fazer investimentos em áreas semelhantes a dos terminais em análise. Nesses casos, essas 6 companhias poderão ter seus terminais autorizados ou poderão ter que disputar com alguma das 38 que já haviam pedido quem fará o terminal em uma região específica. "Nossa intenção é aumentar os investimentos no setor", afirmou o ministro.

Nos portos públicos, o ministro afirmou que até sexta-feira deverão ser publicados os estudos de viabilidade de terminais portuários em Santos (SP) e na região de Belém (PA) para consulta pública. O governo pretende licitar 31 terminais em portos públicos nessas regiões até o fim do ano.

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