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O setor de serviços é o que mais cresce na economia brasileira. Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgados nesta quinta-feira (5), os serviços representaram, em 2009, 68,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e responderam por 70% dos empregos formais.

No ano passado, as exportações brasileiras deserviços somaram US$ 26,3 bilhões, abaixo dos US$ 28,8 bilhões de 2008. Para o secretário de Comércio e Serviços do MDIC, Edson Lupatini, no entanto, o comportamento foi bom. "O decréscimo no valor das exportações (de serviços) foi de 8,8%, enquanto as exportações de bens esse decréscimo foi bem maior. Mantivemos o mesmo patamar, tanto nas exportações quanto importações. Apesar de toda a crise, na qual foi bem forte", explicou.

Lupatini ainda afirmou que em 2010 o Brasil vai voltar ao patamar de crescimento que tinha nos últimos anos, quando o país "crescia entrono de 23% a 24%", disse.

Em 2009, os Estados Unidos foram o país que mais adquiriu os serviços brasileiros, absorvendo 45% das exportações. Em seguida ficou a União Européia (26,8%), América Latina (9,9%), Mercosul (1,8%) e outros (9,9%). Os serviços mais requisitados são para exportação são os serviços técnicos especializados, como advocacia, contabilidade, projetos de engenharia, tecnologia da informação, serviços médicos e outros.

A participação das micro e pequenas empresas no setor de exportação de serviços vem se expandido, com 11,4% do total. "Foi uma surpresa esse valor. Acredito que a tendência é só aumentar", afirmou o secretário. Lupatini ainda afirmou que esse resultado "demonstra claramente a possibilidade nos termos uma maior recessão internacional dos nossos serviços feito através dessas empresas pequenas. E por pessoas físicas também, porque normalmente o investimento é intelectual e a remuneração na área de serviços é muito grande", falou.

Por outro lado as médias e grandes empresas estão importando (95,9%) mais serviços do que exportando (88,7%), isso porque elas são deficitárias na área de serviços. "O déficit maior que temos ele vem dos grandes investimentos que estão sendo feitos no país e ai a necessidade de termos locação de equipamentos de grande porte. Além de disso com cotação do dólar as viagens internacionais dos brasileiros tem sido bastante importante", explicou o secretário.

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