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Carvalho Netto, do Catuaí: até 2012, grupo vai inaugurar shoppings em Londrina, Maringá e Cascavel | Divulgação
Carvalho Netto, do Catuaí: até 2012, grupo vai inaugurar shoppings em Londrina, Maringá e Cascavel| Foto: Divulgação

Capitais seguem nos planos

Ainda que a prioridade de expansão esteja nas cidades de médio porte do interior, os grupos do setor de shopping centers não deixam de investir em capitais.

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Curitiba

Liquidações terminam hoje

Hoje é o último dia para quem quer aproveitar a temporada de descontos promovida pelas shoppings de Curitiba. Praticamente todos os empreendimentos encerram suas liquidações neste domingo. A promessa é de descontos de até 70% em produtos de todos os segmentos, de roupas a eletrônicos.

"É um momento de o cliente fazer boas compras de roupas de verão, que vai poder usar ainda este ano", diz a gerente de marketing do Shopping Curitiba, Paola Noguch. "Os descontos são reais, porque o lojista entende que precisa abrir espaço na loja para a nova coleção que chega em breve", garante a gerente do Palladium, Maria Aparecida de Oliveira.

Os dois shoppings encerram suas liquidações hoje, assim como Parkshopping Barigui, Mueller, Estação, Total, Jardim das Américas e Polloshop, na capital, e o São José, na região metropolitana. A exceção é o shopping Crystal, cuja temporada de descontos começa amanhã e segue até o fim do mês. (CS)

Londrina, no Norte do Paraná, tem hoje dois grandes shopping centers. Em 2011 serão pelo menos quatro. A expansão dos investimentos na cidade reflete uma tendência não só do Paraná, mas do setor em todo o país: com as capitais lotadas de empreendimentos, os grupos empresariais estão apostando em cidades do interior. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), 25 empreendimentos serão inaugurados nos próximos dois anos em cidades do interior, contra apenas 14 em capitais.

E o número pode ser ainda maior. A estimativa da Abrasce leva em conta apenas os empreendimentos com administração centralizada – e não considera os dois projetos para Londrina. Para a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop) os lançamentos podem chegar a cem em três anos – a maioria no interior, também nessa projeção.

O foco dos investimentos está em cidades de médio porte, com população entre 150 mil e 500 mil habitantes, que cresceram em tamanho e poder aquisitivo ao longo dos últimos anos. No Paraná, o poder de compra do interior dobrou entre 2003 e 2008, revela um estudo da Target Consultoria. Londrina, em especial, abrange uma área de influência de quase 4 milhões de pessoas em um raio de 300 quilômetros.

No fim deste ano, o Grupo Catuaí deve começar a construir seu segundo shopping na cidade. A inauguração estava prevista para o fim de 2009, mas, se­­gundo o superintendente Sylvio Carvalho Netto, a obra foi adiada por causa da crise financeira, que provocou um reposicionamento das ações do grupo. "Mas o mercado cresceu muito em Londrina, e a cidade já comporta um novo empreendimento", avalia. O Londrina Norte Shop­­ping terá cerca de 180 lojas e deve gerar 1,5 mil empregos diretos. Com inauguração prevista para 2012, o novo empreendimento deve receber cerca de R$ 150 milhões em investimentos.

Nos planos do grupo estão ainda um shopping em Maringá e outro em Cascavel, no Oeste do Paraná. A obra de Maringá também foi adiada por causa da crise, mas deve ser concluída até o fim deste ano. Nela, serão investidos R$ 120 milhões. O shopping terá 218 lojas, distribuídas em cerca de 30 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). "Em Cascavel já temos o terreno comprado, e o shopping deve ser inaugurado em 2012 também", diz Carvalho Netto. A obra deve custar R$ 100 milhões.

Antes mesmo da inauguração do novo shopping do Catuaí, Londrina deve receber seu primeiro empreendimento do grupo português Sonae Sierra. O shopping, com abertura prevista para outubro de 2011, deve ter cerca de 180 lojas. O investimento será feito em parceria com a empresa Marco Zero. O Sonae Sierra já controla outros dez shoppings no país. O mais recente investimento foi feito também no interior: em novembro, o grupo português passou a ser o único proprietário do Shopping Metrópole, de São Bernardo do Campo (SP), com a aquisição de mais 17% na participação do empreendimento, que lhe custou R$ 40,7 milhões.

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