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Um grupo de 50 funcionários da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, oficializou nesta terça-feira (6) uma denúncia de que faltam servidores para trabalhar no local. Um documento que aponta as supostas irregularidades foi entregue no Ministério Público do Trabalho (MPT). O Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro – PR/SC) diz que o órgão informou que vai fazer diligências na refinaria para verificar as denúncias.

O sindicato afirma que, em razão da falta de profissionais qualificados, alguns trabalhadores que deveriam cumprir jornadas máximas de oito horas passam mais de 16 horas em um mesmo turno. O sindicato reivindica a contratação de pelo menos 500 novos colaboradores – a refinaria tem cerca de 900 funcionários.

O presidente do Sindipetro, Silvaney Bernardi, diz que uma paralisação foi convocada desde o início desta terça. A refinaria, no entanto, não teria liberado os funcionários que entraram no trabalho às 15h30 de segunda (5). "Na reunião no MPT, discutimos também as práticas anti-sindicais que a empresa tem. Não deixa os funcionários saírem para a paralisação para não parar o expediente, não senta com o sindicato para negociar o contingenciamento e leva esse grupo até a exaustão, o que é extremamente perigoso".

Devido ao horário de almoço, ainda não foi possível saber qual será a ação do Ministério Público do Trabalho em relação ao caso.

Outro lado

Por meio de nota, a Petrobras informou que tem como prática tomar todas as medidas necessárias para garantir a normalidade das operações da companhia e que seu efetivo está adequado e compatível com o crescimento da refinaria. Segundo ela, as condições de segurança dos trabalhadores da companhia estão mantidas.

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