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A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) do Rio determinou a interdição da plataforma P-65, da Petrobras, depois que trabalhadores denunciaram 34 pendências de segurança, anunciou hoje o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). A Petrobras afirmou em nota que a P-65 está em parada programada de manutenção desde o último dia 23 e isso não teria impacto sobre a produção de petróleo da empresa já que a plataforma em questão apenas auxilia no tratamento do óleo de outras unidades.

O auto de interdição foi entregue hoje em reunião na sede da estatal em Macaé (RJ) e a expectativa do sindicato é de que a interdição passe a valer a partir de amanhã, depois da comunicação do ato ao superintendente da SRTE. "Constatou-se uma série de irregularidades, sendo três delas impeditivas, pois colocam em risco a vida do trabalhador", diz o coordenador do Sindipetro-NF, José Maria Rangel.

Em nota, a Petrobras afirma que a unidade foi adquirida em 2009 de outro operador. Segundo a estatal, apesar de a P-65 atender a todos os requisitos da legislação brasileira, desde que a comprou tem feito pequenas modificações para seguir o padrão de projeto de suas demais plataformas.

A empresa diz ainda que já havia identificado anteriormente parte das não-conformidades apontadas na vistoria da STRE e que as modificações estão em fase de conclusão pela equipe técnica. Outras estariam sendo antecipadas para cumprir as determinações da superintendência.

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