A startup Movo, da espanhola Cabify, anunciou ter recebido um investimento de US$ 22,5 milhões (R$ 88,5 milhões) que será usado para expansão do seu serviço de patinetes elétricas na América Latina.
A maior parte do dinheiro veio da seguradora Mutua Madrileña. Também injetaram recursos a Seaya Ventures e a própria Cabify. A companhia planeja trazer o serviço para o Brasil já no segundo semestre deste ano.
Com isso, passará a fazer parte do disputado mercado de micromobilidade, formado por serviços que permitem acessar bikes, skooters e patinetes elétricos por meio de aplicativos.
No Brasil, o mercado é liderado pela empresa Grow, joint venture formada no começo do ano pelas empresas Yellow, nacional, e a mexicana Grin, especializada em patinetes.
A Uber já afirmou que passará a disputar esse segmento no Brasil em breve, a partir de sua startup Jump.
Em São Paulo, onde as patinetes se tornaram febre, 11 empresas pediram autorização para a Prefeitura para oferecer os equipamentos em fevereiro.
A Movo já tem operações no México, Chile, Colômbia e Peru, além de Espanha. A ideia da companhia é chegar em 10 países até o final de 2019.
Em nota, Juan de Antonio, fundador da Cabify, disse ter como eixo central de sua estratégia integrar todas as alternativas que melhoram a mobilidade nas cidades, desde alternativas de pessoa a pessoa e táxis até opções de micromobilidade como as oferecidas pelo Movo.
A Movo afirma ter trabalhado desde o início de suas operações em parceria com as autoridades locais, já que possui autorizações oficiais de governos que possuem um regulamento para a micromobilidade, como de Madri e da Cidade do México.
A competição promete ser acirrada. Ainda no início de abril, o jornal O Estado de S.Paulo informou que a Grow estava na rota para ser um dos primeiros investimentos do fundo bilionário japonês SoftBank no Brasil, ao lado da fintech de crédito Creditas.
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