As contas do setor público consolidado apresentaram um superávit primário de R$ 5,681 bilhões no mês de maio, informou o Banco Central, nesta sexta-feira, 28. Em abril, o saldo foi de R$ 10,37 bilhões e, em março, de R$ 3,5 bilhões. Em maio de 2012, o resultado ficou positivo em R$ 2,653 bilhões.
O superávit primário consolidado de maio ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que iam de R$ 6,9 bilhões a R$ 13,1 bilhões.
O esforço fiscal de maio foi feito com a ajuda de um superávit de R$ 5,236 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e Previdência). Os governos regionais (Estados e municípios) contribuíram com R$ 1,235 bilhão no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 1,050 bilhão, os municípios alcançaram um saldo positivo de R$ 185 milhões. Já as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 790 milhões.
Acumulado no ano
Nos primeiros cinco meses de 2013, o esforço fiscal do setor público recuou 25,67% em relação ao mesmo período de 2012. As contas do setor público acumulam até maio um superávit primário de R$ 46,729 bilhões, o equivalente a 2,45% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos primeiros cinco meses de 2012, o superávit primário era bem maior: de R$ 62,865 bilhões ou 3,56% do PIB.
O esforço fiscal foi feito com a ajuda de um superávit de R$ 32 304 bilhões do Governo Central (1,69% do PIB). Os governos regionais registraram superávit de R$ 15,247 bilhões (0,80% do PIB) entre janeiro e maio deste ano. Enquanto os Estados tiveram um superávit de R$ 12,424 bilhões, os municípios alcançaram um saldo positivo de R$ 2,823 bilhões. As empresas estatais apresentaram déficit de R$ 821 milhões (0,04% do PIB).Em 12 meses
As contas do setor público acumulam um superávit primário de R$ 88,816 bilhões em 12 meses até maio, o equivalente a 1,95% do PIB. O esforço fiscal subiu em relação a abril, quando o superávit em 12 meses estava em 1,90% do PIB ou o equivalente a R$ 85,788 bilhões.
O superávit em 12 meses está bem abaixo não apenas da meta de 3 1% do PIB fixada para 2013, como também da estimativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de alcançar um saldo positivo de 2,3% do PIB ao final de 2013.
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