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Manifestante protesta contra o aquecimento global, na Inglaterra | Andrew  Winning/Reuters
Manifestante protesta contra o aquecimento global, na Inglaterra| Foto: Andrew Winning/Reuters

Londres - Fazendeiros dos Estados Unidos estão se oponto fortemente a uma "taxa bovina", que incidiria sobre eles por causa das emissões de metano e gases nitrosos contidos na flatulência de vacas e porcos. Os produtores dizem que a proposta da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) levaria a tarifas que podem chegar a US$ 175 por vaca e a US$ 20 por porco – o suficiente para empurrá-los para fora dos negócios e levar à falência empresas de alimentos por todo o país. "Estamos tentando não ser alarmistas, mas nossos rebanhos estão em jogo", diz Perry Mobley, pecuarista no Alabama e diretor da federação estadual de fazendeiros. "É um mau negócio. Você não impede uma vaca de ruminar cobrando uma taxa."

Um porta-voz da EPA disse que os produtores estão distorcendo a mensagem de um documento recente, que contém uma breve menção às fazendas e foi desenhado para tratar da regulamentação dos gases do efeito estufa nas indústrias. A American Farm Bureau Federation, grupo de lobby dos fazendeiros, calcula que um rancho com 25 vacas leiteiras, 50 bovinos de corte ou 200 porcos emitiriam por ano mais de 100 toneladas de carbono e teriam de pagar uma "autorização para poluir" se as regras forem adotadas. O valor chegaria a US$ 40 mil ao ano para uma fazenda de tamanho médio, o que afetaria mais de 90% dos produtores do país.

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