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O CEO da Tesla, Elon Musk, em um Tesla Roadster | rc/ES/REBECCA COOK
O CEO da Tesla, Elon Musk, em um Tesla Roadster| Foto: rc/ES/REBECCA COOK

Nesta semana, a Tesla iniciou uma rodada de demissões que resultará na saída de 9% de todos os seus funcionários – cerca de 3 mil pessoas. O próprio CEO, Elon Musk, deu a notícia na terça-feira (12) em um tuíte após seu email interno sobre o assunto vazar na mídia. 

As demissões não deixam de ser irônicas, considerando que o executivo admitiu recentemente passar por dificuldades resultantes de uma automação excessiva dos processos de fabricação de seus veículos elétricos. “Difícil, mas necessária reorganização da Tesla”, disse o executivo em sua rede social. 

No email, Musk descreveu a decisão como uma “reestruturação” que afetaria apenas os empregados assalariados – e não aqueles de chão de fábrica responsáveis pela produção da nova frota de carros elétricos Modelo 3. “A Tesla cresceu e evoluiu rapidamente nos últimos anos, o que resultou em uma certa duplicação de papeis e algumas funções, embora tenham feito sentido no passado, são difíceis de se justificar atualmente”, escreveu Musk. Os cortes vêm em um momento em que a empresa pretende reduzir custo e tornar-se rentável, assinalou o CEO da Tesla.

Como compensação pelas demissões, o email do empresário promete ações e pagamentos. A empresa seguirá buscando contratações em papéis importantes. 

Segundo Musk, a Tesla será rentável no segundo semestre deste ano e não precisará levantar mais investimentos.

Ainda em outubro do ano passado, a Tesla mandou entre 400 e 700 funcionários embora em uma mesma semana. À época, a explicação era de que esses funcionários estão com o desempenho abaixo do esperado.

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