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Montadoras

Trabalhadores da GM em São José dos Campos encerram greve

Grevistas aceitaram proposta que inclui garantia de emprego por 60 dias

Trabalhadores da General Motors em São José dos Campos decidiram encerrar a greve iniciada no dia 18, após aceitarem proposta para a segunda parcela da PLR (participação nos lucros e resultados) de 2015.

Os metalúrgicos aprovaram o pagamento de R$ 5.600, mais antecipação de 50% do 13º salário e 60 dias de garantia de emprego ou salário. Além disso, a montadora pagará metade dos dias parados.

A greve começou dia 18 de janeiro, após metalúrgicos rejeitarem proposta de R$ 4.250 de PLR. A montadora aumentou o valor para R$ 5.000, que também foi rejeitado pelos trabalhadores. Os trabalhadores reivindicavam R$ 6.405, mas acabaram aceitando a proposta de R$ 5.600.

Os termos do acordo aprovado nesta terça-feira foram definidos na segunda-feira, em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, em Campinas.

Em comunicado, a GM informou que “acredita que essa decisão é positiva, mas não resolve a situação de competitividade do complexo de São José dos Campos visto que a paralisação da operação na fábrica por 6 dias só contribuiu para aprofundar a séria crise que afeta hoje a GM e a indústria automotiva”.

A fábrica de São José dos Campos produz a picape S10 e o utilitário Trailblazer, além de motores e transmissão. A GM tem 4.800 trabalhadores na unidade, sendo que cerca de 600 estão em lay-off até 31 de janeiro, informou a entidade.

O sindicato afirmou que a GM não pagou a segunda parcela da PLR para as fábricas de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS), e que os trabalhadores de São Caetano já protocolaram aviso de greve.

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