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Pouco mais de um terço dos usuários do aplicativo Uber no mundo está no Brasil. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Pouco mais de um terço dos usuários do aplicativo Uber no mundo está no Brasil.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O Centro Tecnológico da Uber, o primeiro na América Latina e no Brasil, começa a sair do papel na Vila Nova Conceição, em São Paulo, sob a batuta do ex-diretor de engenharia e desenvolvimento de produto da Globo.com, Marcello Azambuja.

Anunciado ainda em agosto, o centro tem a missão de melhorar a segurança do aplicativo nos países da região. Para isso, promete investir até R$ 250 milhões nos próximos cinco anos e contratar até 150 especialistas entre engenheiros, designers, desenvolvedores e outros profissionais que terão de se dedicar ao desenvolvimento de soluções em áreas avançadas da tecnologia, como machine learning e processamento de dados em tempo real.

Marcello Azambuja, ex-número um da Globo.com na área de tecnologia, vai liderar Centro Tecnológico da Uber para a América Latina, em São Paulo.Divulgação

Segundo Azambuja, que já comandava na Globo.com uma equipe grande, de mais de 200 profissionais, a maioria das oportunidades ainda está em aberto. No momento, ele e mais 12 engenheiros é que estão começando as atividades no Centro.

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“Acredito que minha experiência em construir grandes plataformas digitais e em formar times de alta performance vão contribuir para que o centro se estabeleça e opere a todo o vapor. Acredito que a principal mudança de desafios é em termos de escala. O Grupo Globo atua em escala nacional, a Uber tem escala global”, afirma Azambuja.

Embora o foco em segurança e a previsão de investimentos estejam de pé, o Centro ainda não articulou nenhuma parceria com o poder público em São Paulo ou nacionalmente para a desenvolvimento e implementação de soluções de segurança para o aplicativo.

“A Uber está aberta a colaborar e já colabora com o poder público, dentro das premissas definidas pela legislação que rege o direito à privacidade do usuário. A empresa tem, por exemplo, a plataforma Movement, que compartilha dados de viagens de forma agregada, para ajudar planejadores urbanos e pesquisadores acadêmicos a entender a dinâmica do trânsito das cidades”, explica Azambuja. Segundo ele, o Movement está presente em mais de 20 cidades do mundo, e deve chegar também ao Brasil “em breve”.

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No país, o aplicativo já atua em mais de 100 cidades, em cinco modalidades (UberEats, UberBlack, Uber Select, UberPool e UberX), e em parceria com mais de 500 mil motoristas, segundo dados de outubro de 2017.

No mundo, a Uber possui centros tecnológicos em seis cidades dos EUA (Louisville, Nova York, Palo Alto, Pittsburg, São Francisco e Seattle), quatro cidades europeias (Amsterdã, Paris, Sofia e Vilnius) e duas cidades na Índia (Bangalore e Hyderabad). O Centro no Brasil é estratégico para a empresa: mais de 20 milhões dos mais de 75 milhões de usuários da Uber no mundo estão no país.

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