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Paul Malicki (CEO) e Arthur Virzin (CTO), fundadores da Flapper | Divulgação/Flapper
Paul Malicki (CEO) e Arthur Virzin (CTO), fundadores da Flapper| Foto: Divulgação/Flapper

O startup Flapper, que permite o compartilhamento de jatinhos e helicópteres, recebeu investimentos de R$ 3 milhões para ampliar seus negócios. Os recursos vieram do fundo brasileiro Confrapar e do Travel Capitalist Ventures, do Catar.

Atualmente, a empresa oferece na plataforma o frete de voos e a venda de passagens avulsas. Os aviões são de empresas de táxi aéreo, que usam seu serviço como canal de vendas para atrair clientes de modo mais simples do que o convencional. Atualmente são cerca de 20 parceiras que atendem aos pedidos dos clientes feitos pela internet.

Com o aporte, a meta é criar rotas rotineiras entre aeroportos que não têm trajetos comercializados regulamente, explica Paul Malicki, presidente da companhia. Ele diz que, enquanto o país tem cerca de 2450 aeroportos, apenas 120 recebem voos comerciais rotineiramente.

A venda de rotas avulsas, em que cada viajante compra sua passagem de forma avulsa (tal como ocorre na aviação comercial) é a principal aposta da Flapper para tirar este plano do papel. O modelo começou a ser testado em novembro. Há no app sugestões de horários de partida. A diferença é que quem reserva assento primeiro tem prioridade na escolha do que acha mais adequado.

A ideia, explica Malicki, é atrair um público de classe média alta que busca destinos mais sofisticados e que, na maioria das vezes, ainda não é cliente de aviação executiva.

Até o momento, a Flapper possui rotas entre São Paulo e Rio de Janeiro e as cidades de Búzios e Angra dos Reis. A empresa pretende lançar voos para Belo Horizonte já no final deste ano. O preço médio por assento das viagens varia entre R$ 300 e R$ 600 nos trechos para o litoral e R$ 750 nas rotas das capitais.

Em abril, a empresa fez 80 voos, metade deles no modelo de fretamento e metade no de fretamento.

Vendas em agências e corporativas

Para conseguir demanda suficiente para encher as aeronaves e não ter prejuízos com cadeiras vazias, a empresa irá se dedicar agora a mais iniciativas de marketing.

Entre elas, passará a aparecer mais em buscadores de passagens e em plataformas usadas por agências que vendem viagens corporativas, diz Malicki.

Para o futuro, a empresa espera lançar modelo de assinatura de voos. Nele, o usuário pagará valor fixo e poderá embarcar em viagens ilimitadas em determinada região.

A Flapper foi lançada no início de 2016. Conta com nove profissionais trabalhando diretamente em seu escritório e espera movimentar R$ 6 milhões neste ano.

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