Rio Uma comitiva de 30 representantes da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) está no Canadá, desde a semana passada, para acompanhar o processo de compra da Inco, segunda maior produtora mundial de níquel, que se encerra hoje à meia-noite (horário de Toronto, 22 horas de Brasília). O presidente da empresa, Roger Agnelli, viajou no domingo para juntar-se ao grupo, que inclui ainda outros três diretores da Vale.
Na sexta-feira, mais de 32% dos acionistas da empresa canadense já haviam aceitado a oferta, segundo uma fonte que acompanha de perto as negociações. Mas a compra só será fechada se, pelo menos, dois terços dos acionistas (66,7%) colocarem seus papéis à venda na Bolsa de Toronto.
O negócio, avaliado em US$18 bilhões, é bem visto pelo mercado financeiro. Em relatório, analistas da Corretora Fator recomendaram a compra dos papéis da Vale após a aquisição da Inco. Segundo eles, a compra é positiva pela qualidade dos ativos da mineradora canadense, dona da maior reserva de níquel do mundo. A diversificação das atividades da Vale é outro ponto importante levantado no estudo. Atualmente, os negócios com minério de ferro respondem por mais de 75% da receita líquida da empresa.
Na última quinta-feira, as autoridades canadenses deram o sinal verde para a conclusão dos negócios. Para conseguir a autorização, a Vale se comprometeu a transferir a gestão dos seus projetos existentes e futuros de níquel para a CVRD Inco, o que inclui os projetos no Brasil.
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