Brasília O diretor da Consultoria Alvarez e Marsal, Marcelo Gomes, disse ontem que a Varig não estava preparada para entrar no plano de recuperação judicial e esse foi o maior erro que levou ao agravamento atual da crise financeira. A consultoria foi contratada há um mês pela direção da companhia aérea para implementar um plano emergencial de sobrevivência da empresa enquanto ela reestrutura suas dívidas. Gomes afirmou que a estratégia montada pela consultoria não prevê injeção de dinheiro público, mas apoio dos credores estatais. Segundo Gomes, a Varig está nesta crise atual porque precisaria ter em caixa cerca de US$ 150 milhões para pagar os fornecedores empregados e manutenção de aeronaves enquanto está em recuperação e não pode ser executada judicialmente pelos credores. "Já se sabia disso no ano passado, quando foi aprovado o plano original, mas todos aprovaram assim mesmo", comentou. Para compensar a falta de caixa no momento em que se reduz a venda de passagens aéreas, a consultoria propõe que os credores dêem um prazo de três a seis meses de carência para a Varig voltar a honrar suas dívidas.
Ele reconheceu, no entanto, que em nenhum outro país os credores dão este tipo de carência às empresas em recuperação para o pagamento dos custos operacionais. "Mas, no caso da Varig, estamos pedindo isso porque achamos que ela é viável e só precisa de um fôlego", afirmou Gomes, que apresentou aos senadores as linhas gerais do plano de emergência.
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