2008 A quebra do banco Lehman Brothers, que pede concordata em 15 de setembro, transforma os problemas do crédito "subprime" nos EUA em crise mundial. Outras instituições são afetadas, como a seguradora AIG, que recebe ajuda do governo. A crise se espalha para outros bancos e Washington adota um pacote de resgate do setor financeiro de US$ 700 bilhões. As bolsas mundiais vivem dias de pânico. Os países começam a divulgar pacotes de estímulos às suas economias, com aumento forte aumento de gastos, na tentativa de reativar suas economias. A Zona do Euro entra oficialmente em recessão e, nos EUA, o número de desempregados bate recorde.2009 Irlanda e Grécia começam a apresentar dificuldades fiscais, dando início à crise das dívidas na Europa. A Irlanda nacionaliza o AngloIrish Bank e é obrigada a colocar dinheiro na instituição, que poderia quebrar. As três grandes agências de rating Standard &Poors, Fitch e Moodys rebaixam as notas da Grécia.2010 Os mercados veem sinais mais fortes de problemas na economia grega. Acordo de 100 milhões de euros entre União Europeia e FMI tenta salvar a Grécia da bancarrota, mas há uma piora da situação fiscal. 2011 A crise se alastra para Portugal e Espanha. Surgem dúvidas sobre a situação fiscal da Itália, com uma dívida que representa 130% do seu PIB, e dos EUA. Agências de rating voltam a reduzir as notas da dívida de Portugal e da Grécia. Em agosto, o presidente Barack Obama anuncia um complexo acordo no Congresso que permite elevar o nível da dívida norte-americana para evitar o calote. A piora do quadro europeu começa a contaminar as bolsas. Os EUA têm a sua classificação da dívida reduzida, pela primeira vez na história, pela agência de rating Standard & Poors. A forte reação dos mercados derruba as bolsas mundiais: em apenas um dia, a Bovespa amarga queda de 8,08%, a pior em quase três anos. Começam a surgir informações sobre dificuldades na França. A Itália afirma que tentará acelerar a aprovação de medidas urgentes para lidar com a escalada da crise financeira e econômica.
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