As vendas de residências novas registraram queda 21% entre março e abril na cidade de São Paulo, segundo Pesquisa sobre o Mercado Imobiliário realizada mensalmente pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Ao todo, foram negociadas 3.236 unidades. Em nota, a entidade explica que a diminuição no ritmo ocorre tradicionalmente em abril, por suceder um mês de realização de negócios após período de "represamento" percebido entre janeiro e fevereiro.
Mesmo assim, o volume de unidades negociadas foi o maior para o mês desde a modificação de metodologia da pesquisa, em 2004. O total de unidades vendidas em abril de 2010 é 65,7% superior a igual período do ano passado, que registrou a venda de 1.953 moradias. Considerando abril de 2008, a variação é de 16,2% (2.786 unidades vendidas). De acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, o indicador de Vendas sobre Oferta (VSO), a velocidade de comercialização, de abril ficou em 25,3%, o melhor desempenho para o mês desde 2004. O Valor Global de Vendas (VGV), que permite determinar quanto se vendeu em valor, demonstra que o volume movimentado em abril foi de R$ 1 28 bilhão, com queda de 15,7% em relação ao montante negociado em março, de R$ 1,51 bilhão.
Quadrimestre
De janeiro a abril, foram vendidos 11.697 imóveis residenciais, o que representa um aumento de 72,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O ritmo de comercialização medido pelo VSO atingiu média de 21,5% ao mês nesse no primeiro quadrimestre deste ano. O VSO do primeiro quadrimestre de 2009 foi de apenas 8,6% ao mês. "Nunca é demais lembrar que, em 2009, esse período trouxe preocupação em razão da crise internacional", observa Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. De acordo com a Embraesp, o total de lançamentos acumulado no ano até abril na cidade de São Paulo chegou a 8.563 unidades, com alta de 103,2% em relação ao volume 4.215 moradias lançadas no primeiro quadrimestre de 2009.
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