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As vendas no varejo registraram alta de 4,09% em maio na comparação com o mesmo mês de 2011. O indicador foi divulgado nesta terça-feira (5) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e foi obtido com base no volume de consultas feitas pelos consumidores nas vendas a prazo e com cheques. De acordo com a CNDL e o SPC Brasil, o crescimento da atividade comercial foi verificado pela décima-quarta vez seguida na mesma base de comparação.

De abril para maio, o crescimento das vendas a prazo foi ainda maior, de 13,70%. A variação significativa na passagem de um mês para outro foi influenciada pela comemoração do Dia das Mães, no mês passado, segunda melhor data para as vendas do varejo. No acumulado de 2012, as vendas no varejo registram alta de 4,23%.

Inadimplência

A inadimplência no setor varejista registrou alta de 4,32% em maio na comparação com o mesmo mês de 2011. A combinação de políticas de governo, como redução do IPI e do IOF, com a crescente ampliação da oferta de crédito contribuíram para ampliar o consumo e, consequentemente, o uso inadequado do financiamento, na avaliação das empresas que calculam o indicador.

Tanto a CNDL quanto o SPC Brasil salientaram que esta é a décima-quinta elevação do indicador sobre inadimplência, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, em 16 meses observados. Apenas em março deste ano houve queda da inadimplência, nessa base de comparação, em função do feriado de Carnaval, que caiu em fevereiro, enquanto no ano passado foi em março.

Conforme a CNDL, a alta da inadimplência no mês de maio é consequência ainda do cenário mais favorável ao consumo em 2012. "A inflação em aparente controle também reforça esse quadro favorável à demanda interna, trazendo os juros reais para próximo de 2,8% ao ano, o que dá maior poder de compra ao consumidor", destacaram os técnicos das duas empresas.

Na passagem de abril para maio de 2012, no entanto, a inadimplência registrou forte recuo, de 8,03%. Com isso, no acumulado do ano, já pode ser verificada uma queda da inadimplência, de 0,53%.

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