Depois de fechar um acordo com a montadora Renault que suspende os contratos de trabalho de mil trabalhadores por cinco meses, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) acompanha os passos a serem dados pela Volkswagen. Os funcionários da montadora alemã em São José dos Pinhais voltaram ontem das férias coletivas.
A empresa havia anunciado folgas das suas equipes de produção às segundas e sextas-feiras como forma de evitar demissões. Até ontem, porém, o sistema não havia entrado em vigor.
Para o presidente do SMC, Sergio Butka, o momento é delicado, mas se for confirmada a produção normal, será um bom indício. "Isso pode significar um aumento nos pedidos e dessa maneira não haveria necessidade das folgas", disse. A montadora não confirmou mudança nos planos.
Renault
No caso da Renault, Butka voltou a ressaltar a importância do acordo como forma de manter os empregos. "Não houve flexibilização de nenhum direito do trabalhador, o que é importante, e isso não deve acontecer em situação alguma", afirmou. Butka também ressaltou a possibilidade de parte dos trabalhadores voltar antes do fim da suspensão.
Pelo acordo, mil trabalhadores receberão R$ 700 do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) enquanto passam por treinamento. A Renault se comprometeu a pagar um complemento para que os funcionários continuem com o mesmo rendimento líquido.
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