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A bolsa brasileira se desvencilhou da influência negativa da Petrobras e fechou em alta nesta quarta-feira, acompanhando o comportamento positivo dos índices nova-iorquinos.

O Ibovespa, principal índice das ações locais, teve alta de 0,61 por cento, a 68.106 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,2 bilhões de reais.

Em Nova York, os índices Dow Jones, Standard & Poor's 500 e Nasdaq tiveram alta entre 0,35 e 0,44 por cento. O resultado, porém, foi limitado por dados piores que o esperado sobre as condições empresariais no Estado de Nova York e pela desaceleração da produção industrial norte-americana.

"O mercado (brasileiro) acabou seguindo lá fora, que segurou praticamente durante todo o pregão. A Petrobras não foi suficiente dessa vez (para evitar uma alta do Ibovespa)", disse Cauê Pinheiro, analista da corretora SLW.

As ações preferenciais da Petrobras caíram 1,49 por cento, a 26,45 reais, com o maior volume de todo o pregão. Já as ações ordinárias da estatal tiveram queda de 0,53 por cento, a 29,98 reais.

A empresa realiza neste mês uma bilionária oferta de ações, o que distorce o preço das ações. "Muita gente está vendendo agora para recomprar no período da oferta", disse Leonardo Bardese, operador da corretora BGC Liquidez.

Ainda no setor de petróleo, a OGX, de Eike Batista, subiu 2,29 por cento, a 20,95 reais, com a expectativa do mercado sobre a venda de ativos a investidores estrangeiros, avaliados em cerca de 7 bilhões de dólares. Entre os interessados estão as chinesas Sinopec e CNOOC

Também na ponta ganhadora, destacou-se LLX, empresa de logística do grupo de Eike Batista, com alta de 3,23 por cento, a 9,60 reais. O papel caíra 13,9 por cento em apenas dois dias, após um acordo com a MMX e a SK Networks, e recuperou parte do prejuízo após anunciar a criação de um polo siderúrgico com a Ternium Brasil.

Na parte de baixo do Ibovespa, junto com Petrobras, ficaram a fabricante de cigarros Souza Cruz, com baixa de 1,07 por cento, a 86,85 reais, e as units do banco Santander Brasil, em queda de 1,01 por cento, a 21,50 reais.

A Usiminas, que teve preço-alvo reduzido pelo BTG Pactual, teve baixa de 0,79 por cento de suas ações preferenciais, para 43,85 reais.

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