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Quatro alunos da Escola Positivo participam, entre os dias 12 e 17 de julho, da 61.ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Manaus(AM). Durante a feira de ciências da escola, em 2008, três trabalhos foram selecionados e depois inscritos na mostra juvenil da SBPC. Os jovens são os únicos representantes do Paraná no maior encontro de cientistas do Brasil. A seleção dos alunos paranaenses é um sinal de que a produção científica brasileira ganha mais destaque. O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta segunda-feira (6), que o Brasil passou da 15.ª para a 13.ª colocação no ranking da produção científica mundial. A mudança de lugar supera países europeus como Holanda e Rússia. Para o professor e coordenador da Mostra de Soluções para uma Vida Melhor – a feira de ciências -, Celso Maurício Hartmann, apesar da evolução, o país ainda tem uma grande deficiência de pesquisadores e precisa investir muito mais em educação formal.

Desde o início do ano passado até a apresentação em outubro na feira científica, os projetos receberam a ajuda de professores-orientadores. Eles dão o suporte metodológico para a idéia ser desenvolvida. Os temas dos trabalhos foram escolhidos livremente e estão ligados estreitamente a questões sociais enfrentadas pela sociedade. Bruno Abdala Cândido Lopes, de 16 anos, e Gabriel Tadeu Sanson, de 15 anos resolveram se locomover em uma cadeira de rodas inutilizada. Quando perceberam as dificuldades de acesso, escolheram como tema a falta de acessibilidade das pessoas com deficiência.

A única jovem selecionada é Susan Amaral Jaigobind que tem 15 anos e pretende ser psiquiatra. Por se dedicar aos estudo de temas ligados à área médica, decidiu se aprofundar sobre o tratamento de transtornos psiquiátricos de criminosos. Já Rhayssam Poubel Arraes, de 15 anos, ganhou um prêmio, este ano. Ele ficou em primeiro lugar, na categoria Ciências Humanas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), pela pesquisa sobre a relação conturbada entre o adolescente e a mídia televisiva.

No encontro, haverá palestras e workshops, além da presença de cientistas de todo o país. O professor Hartmann acompanha o grupo. Segundo ele, o incentivo à produção científica facilita a aprendizagem dos alunos, no que se refere à elaboração do trabalho, quando eles chegarem à universidade. "O que vale dinheiro hoje é ter idéias", enfatiza ele sobre a importância da ciência no dia a dia.

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