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São Paulo - O MEC (Ministério da Educa­ção) divulgou, nos últimos dias, os resultados de indicadores que avaliam os cursos superiores do Brasil: IGC, CPC, IDD e Enade. Até parece uma sopa de letrinhas indecifrável, mas esses indicadores podem ajudar o vestibulando a reunir da­­dos sobre o curso desejado.

Um bom começo pode ser buscar o Conceito Enade (Exa­me Nacional de Desempenho de Estudantes). O índice, que vai de 1 a 5, é feito com as notas de ingressantes e concluintes dos cursos de graduação.

O Enade é uma prova anual e obrigatória. Em cada edição, alguns cursos são testados, de forma que em três anos todos sejam avaliados. O triênio atual compreende os anos de 2007, 2008 e 2009.

Em 2007, foram avaliados os cursos agrários, da área de Saúde e de Serviço Social. Em 2008, foram as engenharias, cursos relacionados às Ciências Exatas e de Tecnologia, além de peda­go­gia. Neste ano, as Ciências So­­ciais e Humanas fecham o ciclo.

Essa avaliação por triênios também é feita para o CPC (Conceito Preliminar de Curso), que pretende avaliar os cursos de forma ampla. Por isso inclui três variáveis.

A primeira é o Enade; a se­­gunda soma infraestrutura, projeto pedagógico e corpo do­­cente. A terceira é o IDD, que mede quanto o aluno aprendeu na faculdade. "O indicador mais completo é o CPC’’, afirma Robert Verhine, professor da UFBA e membro do Conaes (Co­­missão Nacional de Avaliação da Educação Superior). As planilhas com os resultados das edi­­ções do Enade e do CPC estão em www.inep.gov. br/superior/enade. Já o IGC (Índice Geral de Cur­sos) mede a qualidade das instituições, e não dos cursos. Ele avalia graduação, mestrado e doutorado. Mas, diante de tantos números, Verhine alerta: "O aluno deve considerar os indicadores. Mas não deve ser só isso’’.

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