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Sisutec

No Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação tecnológica e profissional oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente para participantes do Enem. Mas só vale a nota da prova realizada no ano imediatamente anterior à seleção. Algumas instituições adotam a nota mínima para inscrição em alguns cursos.

É preciso ter obtido nota superior a zero na redação. O candidato também pode escolher duas opções entre as instituições cadastradas. Assim como no Sisu, é permitido alterar as opções até o encerramento das inscrições.

O Sisutec também faz o cálculo da nota de corte, com base no número de vagas e de inscritos.Mas se sua nota está acima da nota de corte, não é garantia de seleção para a vaga. A nota de corte se modifica de acordo com os inscritos. Não há pesos diferentes para cada nota, como acontece no Sisu. Na primeira edição de 2014, o Sisutec registrou um total de 1.016.211 inscrições. No Paraná, 25.831 pessoas se inscreveram. Foram ofertadas, nesse período, 15.414 vagas em 22 municípios do estado.

Acompanhe os prazos

O candidato selecionado na primeira opção não participa da chamada subsequente, independentemente de fazer ou não a matrícula na instituição de ensino. É preciso ficar atento aos prazos: se foi selecionado, só tem esta oportunidade de fazer a matrícula, pois não será convocado na chamada seguinte.

Se o candidato é selecionado na segunda opção, tendo feito ou não a matrícula na instituição, continua concorrendo, na chamada subsequente, à vaga da primeira opção. Se algum candidato selecionado desistir, por exemplo. A matrícula na vaga da primeira opção implica no cancelamento automático da matrícula feita anteriormente na segunda opção.

Lista de espera

Não houve lista de espera na segunda seleção do Sisutec em 2014. As vagas remanescentes foram preenchidas a partir de uma nova seleção em um sistema de inscrição online, que encerrou em 30 de setembro.

Desempate

Se houver duas notas iguais, como critério de desempate são considerados, respectivamente a maior nota da redação, a maior nota na prova de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias; a Maior nota obtida na prova de Matemática e suas Tecnologias; a maior nota obtida na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; a maior nota obtida na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Pesos diferentes

No Sisu, a pontuação do candidato em cada prova do Enem pode ter um valor diferente, conforme o curso escolhido. Os cursos de Engenharia, por exemplo, costumam atribuir peso maior às notas da prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, para selecionar candidatos com mais habilidade nessa área do conhecimento.

Isso acontece em alguns cursos da UTFPR. O peso 1 corresponde à nota tirada no Enem. Em Engenharia Civil, a nota da prova de Matemática tem peso 4. Significa que ela será multiplicada por quatro para gerar uma nova nota, como explica o chefe do departamento de processos seletivos da UTFPR, Jair Almeida. "A nota é multiplicada pelo peso e depois dividida pela soma dos pesos", diz. Esse método é chamado de média ponderada.No site da UTFPR é possível conferir o quadro de pesos para todos os cursos.

O estudante que participa das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem mais chances de ingressar no ensino superior e técnico. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) são duas possibilidades do Ministério da Educação (MEC) de qualificação para quem terminou o ensino médio. Conheça os programas:

Sisu

Pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), criado em 2010, as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para os estudantes que fizeram o Enem, adotando a nota de maneira integral ou parcial.

Para se inscrever, o candidato precisa ter nota acima de zero na redação do Enem, mas algumas instituições exigem notas mínimas também nas provas objetivas. São duas seleções por ano. Na inscrição, o candidato pode selecionar dois cursos e mudar as opções até o encerramento das inscrições.

Diariamente, o Sisu divulga a nota de corte de cada curso. Ou seja, a nota mínima necessária para classificação. O candidato pode acompanhar, pela nota de corte, se terá chance de aprovação no curso e, até o encerramento das inscrições, substituir suas opções. Mas essa nota é apenas uma referência, pois o número de inscritos muda diariamente, alterando a pontuação mínima.

O cronograma do processo seletivo do Sisu para o primeiro semestre de 2015 ainda não foi divulgado. No primeiro semestre de 2014, 4.988.206 pessoas se inscreveram no programa em todo o Brasil, e 218.634 no Paraná.

No Paraná

Na seleção do primeiro semestre de 2014, sete instituições do Paraná se cadastraram para oferecer vagas pelo Sisu: a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UniOeste) e a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea/Unespar) e a a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), cuja sede fica em Santa Catarina, mas com campus no município paranaense de Laranjeiras do Sul.

Na Unila, em Foz do Iguaçu, o processo seletivo para candidatos brasileiros considera exclusivamente as notas do Enem. A UFPR está entre as universidades que utilizam a nota parcialmente. Em 2014, 30% das vagas no processo seletivo serão preenchidas pelo Sisu. No IFPR, a previsão para o edital deste ano – que ainda não foi publicado - é de que cerca de 10% das vagas para cada curso sejam ocupadas pelo programa. Nos cursos de nível superior de Bacharelado e Tecnologia da IFPR ofertados para 2015, além do processo seletivo comum, serão disponibilizadas, pelo Sisu, quatro vagas por curso, exceto para o bacharelado em Enfermagem do campus Palmas, que terá três vagas pelo sistema, segundo o edital. Para 2015, a Unioeste vai reservar 50% das vagas dos cursos de graduação para ingresso pelo Sisu e 50% pelo vestibular.

A UTFPR utiliza o Sisu de maneira integral para seleção de novos estudantes. A partir do primeiro semestre de 2015, a instituição vai ofertar os cursos de Engenharia Civil, no Campus Apucarana, Engenharia de Alimentos, no Campus Francisco Beltrão, Engenharia de Computação, no Campus Toledo, e Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos, nos campus Dois Vizinhos e Toledo, com isso, sobe para 105 o número de cursos de graduação com vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na primeira edição de 2015. As instituições de ensino superior oferecem vagas para estudantes que completaram o ensino médio em escola pública.

Na seleção do segundo semestre deste ano, o IFPR vai disponibilizar 4 vagas por curso, exceto para o curso de bacharelado em Enfermagem no campus Palmas, que terá três vagas pelo Sisu.

Especialista aponta benefícios do Sisu

O consultor educacional Renato Casagrande considera o Enem uma ferramenta para mudar o ensino médio, que seria refém do modelo tradicional dos vestibulares. Ele também avalia positivamente a oferta de vagas para ingresso nas universidades pelo Sisu, como um processo mais democrático e justo. "O Enem tem uma outra proposta de avaliação. O principal ganho que temos é no ensino médio. Quando o Sisu altera a forma de seleção na universidade, permite que as escolas possam repensar e modificar o ensino médio. O Sisu valoriza uma avaliação diferenciada", diz.

Outra vantagem apontada por Casagrande é que o sistema elimina a necessidade de o estudante se deslocar para fazer as provas da instituição de ensino em que pretende ingressar. "Ele pode fazer a seleção em qualquer local, não faz uma série de vestibulares, que às vezes coincidem no mesmo período", diz.

Mudança

Uma das mudanças promovidas pela adoção do Enem em processos seletivos, para o consultor, aconteceu no modelo de ensino dos cursos preparatórios. "Muitos conteúdos tiveram que mudar. Foi preciso repensar o modelo de cursinhos", avalia. Para Casagrande, enquanto o vestibular exige mais fórmulas e macetes, o Enem cobra a capacidade de interpretação.

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