As universidades federais terão aporte extra de recursos no ano que vem, no valor total de R$ 125 milhões. O anúncio foi feito no fim da manhã desta sexta-feira (29) durante coletiva de imprensa no Ministério da Educação (MEC). O dinheiro deverá ser destinado a obras em andamento ou a investimentos em painéis de energia solar. A decisão de onde aplicar o dinheiro ficará a cargo dos reitores, que devem investir pelo menos 65% do valor que receberem em energia fotovoltaica.
Segundo o ministro Abraham Weintraub a conta de energia das universidades vai cair gradativamente até zerar, em 4 anos. Comparando com os gastos atuais, o MEC prevê uma economia de R$ 25,5 milhões de reais por ano com a redução nas contas de luz.
Todas as universidades vão receber recursos adicionais, mas os valores serão distribuídos com base em dois critérios: eficiência de gestão e qualidade do ensino. Quanto menor o valor gasto por aluno e maior o desempenho médio dos estudantes nas avaliações oficiais maior será o recurso recebido pela universidade. A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) será a maior beneficiada conforme esse critérios: terá o orçamento para investimento de capital multiplicado por quatro em 2020.
Segundo o MEC o custo médio anual das universidades federais é de R$ 805 milhões e os recursos extras vão variar, na média, de R$ 1,5 milhão a R$ 2,5 milhões para cada instituição.