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Brinquedos tradicionais suscitam mais interações entre pais e filhos | Josue Teixeira/Gazeta do Povo
Brinquedos tradicionais suscitam mais interações entre pais e filhos| Foto: Josue Teixeira/Gazeta do Povo

Bebês demoram mais para desenvolver a linguagem se utilizam brinquedos eletrônicos em vez dos tradicionais analógicos. Essa foi a constatação feita por um estudo na Universidade do Norte do Arizona, EUA, e publicado na revista Jama Pedriatrics em fevereiro.

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Durante um ano e meio, a interação de 26 bebês de 10 a 16 meses com diferentes tipos de brinquedos na presença dos pais foi analisada pela especialista em desenvolvimento da linguagem Anna Sosa. Eles receberam três tipos de objetos: livros, brinquedos tradicionais – blocos para empilhar e montar – e eletrônicos, como um celular que abre e emite sons ao ser tocado e um notebook.

A diferença básica entre os brinquedos eletrônicos e os tradicionais é a ausência de fala no primeiro caso. Com luzes, vozes eletrônicas e sons metálicos, pais e crianças tendem a falar menos e, com isso, diminui a interação social que é o fator principal para o desenvolvimento da fala. Com o tempo, os pais relaxam e deixam as crianças isoladas com os brinquedos eletrônicos, o que prejudica ainda mais o quadro.

A amostra do estudo – 26 bebês – é pequena, mas segue a linha de resultados de outras pesquisas sobre o tema, como a que alerta sobre o perigo de exclusão do mundo real. Outros levantamentos apontam para as limitações do uso de livros eletrônicos para a alfabetização ou do alerta para os pais em relação aos perigos do uso de jogos eletrônicos em excesso.

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