• Carregando...

A abertura de concurso para as universidades e faculdades estaduais não acabará com a falta de professores efetivos e o conseqüente excessivo número de docentes temporários. A falta de investimentos no ensino superior público nas últimas duas décadas fez com que medidas tomadas agora funcionem, na prática, como paliativos para uma crise crônica do ensino superior.

As cinco universidades estaduais do Paraná contam hoje com 1.336 professores temporários. Juntamente com os temporários das faculdades, eles somam 22% do quadro total dos (6.700) docentes no ensino superior estadual (que conta ainda com dez faculdades e duas escolas superiores). O governo estadual promete reduzir o quadro para 10% até 2008, com a abertura de concursos para 820 vagas permanentes – 317 somente em 2006, conforme anunciado em novembro.

Cada universidade ficará encarregada de realizar os procedimentos de seleção. "Não será uma resposta ao conjunto de problemas, mas haverá um avanço significativo", resume o diretor de seleção e aperfeiçoamento da Universidade Estadual de Londrina, professor Paulo Roberto de Carvalho.

Além de ser um reflexo da falta de pessoal, a condição de temporário prejudica o desenvolvimento das instituições. É que, normalmente, eles não dispõem de carga horária para desenvolver projetos de pesquisa e extensão – fundamentais para as universidades e faculdades.

Quadro reduzido comum nas universidades estaduais

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]