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Ilustração mostra a morfologia do novo tipo de coronavírus, que causa doença respiratória
| Foto: Alissa Eckert/Centers for Disease Control and Prevention/AFP

Preocupados com o surto de coronavírus em outros países, colégios particulares de São Paulo enviaram comunicados aos pais e alunos recomendando quarentena em casos de famílias que voltaram de países atingidos pela doença. O Brasil tem dois casos positivos para o vírus em São Paulo e outros 252 em investigação.

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Na escola americana Avenues, a instituição pediu aos pais que crianças que estiveram em 16 países - entre eles Alemanha, França e Itália - esperassem ao menos 14 dias para retornar às aulas. O comunicado diz que a medida pode causar "inconvenientes", mas ressalta que "é importante agir com cautela para reduzir o risco à nossa comunidade". Procurada, a assessoria da Avenues informou que a medida é "apenas uma recomendação" às famílias.

Já o colégio Pueri Domus, em comunicado, afirmou que, por "medida preventiva", orienta "que qualquer aluno ou familiar mais próximo que tenha visitado países com surto da doença durante o carnaval avise a coordenação da escola e cumpra quarentena de 14 dias, mesmo se não apresentar sintomas da doença." O mesmo se aplica aos funcionários, de acordo com o texto. Procurado, no entanto, o colégio negou que irá impedir um aluno ou colaborador de voltar às suas atividades. A escola tem quatro unidades e faz parte do Grupo SEB.

Outros colégios como o Oswald de Andrade, o Santa Cruz e o Dante Alighieri fizeram ações similares.

Na semana passada, em nota, a Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar) recomendou que se um aluno tiver sintomas de gripe e realizou viagem recente a países da Europa ou Ásia, não deve frequentar as aulas. A associação sugeriu ainda que as escolas orientassem a famílias e alunos que viajaram a países afetados pelo coronavírus que procurem as autoridades sanitárias no caso de haver sintomas de gripe (febre, dor de garganta e dificuldades respiratórias).

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