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Dicas

A família brasileira tem papel importante na adaptação do estudante ao novo país. Alguns cuidados são fundamentais antes e durante o intercâmbio. Confira as dicas:

- Cabeça aberta – Em um intercâmbio, a ordem dos fatores altera, sim, o produto. É o estudante que terá de se adaptar à nova cultura e ao estilo de vida da família estrangeira, não o contrário. Por isso, a família brasileira deve estar preparada para orientar o adolescente e ajudá-lo a aceitar as diferenças. A experiência fará com que ele se torne mais tolerante e flexível.

- Adaptação – No primeiro mês, o estudante pode sofrer com as mudanças culturais, o que é perfeitamente normal. A família brasileira precisa estar pronta para lidar com esse período.

- Tempo – Cada mês no exterior equivale a seis meses de estudo da língua no Brasil. Se o estudante tem grau de conhecimento básico do idioma, o melhor é ficar mais de um semestre fora. O ideal é procurar uma agência de intercâmbio um ano antes da viagem, para que dê tempo de providenciar todos os documentos. Além disso, as escolas têm vagas limitadas para estrangeiros.

- Contato – A internet facilitou muito a comunicação, mas as agências de intercâmbio não recomendam que a família brasileira converse todos os dias com o estudante. O ideal é que o contato seja feito no máximo uma vez por semana, para facilitar a adaptação.

Fontes: Bruno Seixas, gerente de high school do Student Travel Bureau; Marcia Mattos, gerente de cursos do Student Travel Bureau; Mário Lúcio Valiati, diretor da Experimento Curitiba; e Samir Zaveri, coordenador do salão do estudante.

Ninguém duvida da importância de um intercâmbio cultural. Ele é o caminho mais rápido para o estudante que deseja aprender uma língua estrangeira, conhecer novas culturas e ganhar independência, tudo de uma só vez. O que talvez nem todos saibam é que há programas para todos os gostos e bolsos.

"Temos 14 opções de países para quem quer fazer o ensino médio no exterior, e também há muitas alternativas de escolas. Para os Estados Unidos, a família vai gastar em torno de R$ 2 mil por mês. É um investimento possível, ainda mais se for planejado", afirma Bruno Seixas, gerente de high school (ensino médio) do Student Travel Bureau (STB). O diretor da agência de intercâmbio cultural Experimento Curitiba, Mário Lúcio Valiati, ressalta que a mensalidade de uma escola particular no Brasil varia entre R$ 600 e R$ 800, em média. Somando-se a esse valor os gastos com alimentação, escola de idiomas e esportes, uma família brasileira gastaria mais ou menos o mesmo por aqui.

Além do programa de high school, as agências de intercâmbio ofertam cursos de línguas de curta duração, que podem ser realizados no período das férias, duram de três a quatro semanas e saem mais em conta. Esses programas são voltados também para crianças, normalmente a partir dos 12 anos de idade. Para a gerente de cursos do STB, Marcia Mattos, o curso de férias pode funcionar como um test drive para os pais e o estudante. "É uma forma de eles experimentarem, para depois o jovem fazer um programa mais longo", explica.

Embora a experiência internacional esteja disponível para estudantes de várias idades, o intercâmbio geralmente é procurado por adolescentes com 15 anos ou mais, afirma o coordenador do Salão do Estudante, Samir Zaveri. O Salão do Estudante é uma feira de educação internacional realizada em várias capitais do Brasil. Em Curitiba, ele desembarcou no dia 24 de fevereiro. "Os brasileiros não gostam de mandar crianças, porque as famílias são muito protetoras. Na Europa, quando o adolescente faz 16 ou 17 anos, ele tem de sair o mais rápido possível de casa. Aqui os jovens ficam com a família até casar", diz Zaveri.

Ele explica que os adolescentes buscam principalmente os cursos de ensino médio no exterior, com duração de seis meses a um ano. Os adolescentes costumam viajar no segundo ano do ensino médio e retornar no começo ou na metade do terceiro. Na volta ao Brasil, é o colégio que decide se os conteúdos estudados fora são válidos ou se o aluno precisará refazer a série escolar. Normalmente é possível continuar os estudos do ponto em que jovem parou no exterior. Segundo o coordenador do Salão do Estudante, os países mais procurados para essa modalidade de intercâmbio são Estados Unidos, Canadá, Ingla­terra, Suíça e Nova Zelândia. Saiba mais sobre eles:

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