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Toda a polêmica que envolve a idade de ingresso no primeiro ano do ensino fundamental de 9 anos é desnecessária. A opinião é da professora de Pedagogia da Universidade Positivo e pedagoga aposentada da rede pública municipal Jussara Riva Finatti. Para ela, o debate deveria focar as questões pedagógicas. "Temos de pensar no tempo de aprendizagem. Com o novo ensino fundamental poderia existir um melhor aproveitamento, para que as crianças aprendam mais", diz.

A professora ainda explica que quem sai perdendo são os alunos da rede pública, que ainda não estavam matriculados na educação infantil por falta de vagas e não poderão entrar no ensino fundamental por não terem a idade mínima imposta pelo Conselho Estadual de Educação (as escolas particulares ainda não reconhecem essa exigência). Com a ampliação do ensino fundamental passou a ser obrigatória a inserção da criança um ano antes na rede formal de ensino. "Nas escolas particulares já havia oferta para a maioria das crianças. Em algumas havia conteúdo, em outras não. O que os pais e educadores precisam entender é que para a aprendizagem é ótimo que a criança permaneça mais um ano na escola", afirma.

Na opinião do presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR), José Manuel de Macedo Caron Júnior, não houve a elaboração de conteúdo específico para esse novo ano do ensino fundamental. "Com o ensino de 9 anos, o que antes era jardim 3 hoje é o primeiro ano. Só mudou a nomenclatura, então não há motivos para essa exigência", diz ele.

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