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“A tabela periódica é amiga do aluno, não deve ser decorada e, sim, compreendida. É como um livro que serve de consulta. Ou seja, é perda de tempo memorizá-la se você não sabe como e onde achar seus elementos. Também é preciso trazê-los para o nosso cotidiano. Não basta falar que o hidrogênio está lá no início da tabela e que seu número atômico é 1. É preciso explicar suas características, de que estruturas ele faz parte e como isso se reflete em nossas vidas.”

Gilberto de Campos Lavras, o Giba, é professor de Química do Curso Positivo. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
“A tabela periódica é amiga do aluno, não deve ser decorada e, sim, compreendida. É como um livro que serve de consulta. Ou seja, é perda de tempo memorizá-la se você não sabe como e onde achar seus elementos. Também é preciso trazê-los para o nosso cotidiano. Não basta falar que o hidrogênio está lá no início da tabela e que seu número atômico é 1. É preciso explicar suas características, de que estruturas ele faz parte e como isso se reflete em nossas vidas.” Gilberto de Campos Lavras, o Giba, é professor de Química do Curso Positivo.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Na hora de estudar a tabela periódica, a primeira coisa que deve ser evitada é decorá-la. Quem diz isso é o professor Giba – como é conhecido pelos alunos o Gilberto Lavras. "A tabela é aliada, não inimiga. É preciso entendê-la. Não cabe mais que professores exijam‘decoreba’ do aluno. Isso apenas o afasta, o desestimula." Segundo ele, a melhor dica para entender a nomenclatura de um elemento da tabela periódica, e seu respectivo símbolo, é conhecer a sua etimologia (ciência que busca a origem das palavras e suas ascendências).

Giba explica que para se aprender que o símbolo Ag pertence à prata, ou que o Hg é relativo ao mercúrio, é fundamental conhecer as origens latinas e gregas dessas palavras – e fazer relações delas com o dia-a-dia. "O Ag vem do latim Argentum. Portanto, nada mais justo que nosso país vizinho venha a se chamar Argentina (terra da prata). Esse tipo de relação facilita o entendimento. Já o Hg vem da palavra grega Hydrágyros (prata líquida), com a qual foi confundida por sua aparência e brilho."

O professor deixa claro que essa interdisciplinaridade é fundamental na educação atual. "Acho que seria importante o aluno aprender noções de grego e latim. Também não dá para se conceber estudar Química sem entender Português, sem saber interpretar o enunciado e o contexto em que determinadas palavras são colocadas", finaliza.

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