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A votação do texto que defende aumento gradativo dos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) para o financiamento da educação foi uma das mais polêmicas nas plenárias ocorridas ontem na Conae. O texto que prevê a aplicação de 7% do PIB em 2011 e alcançar 10% em 2014 será encaminhado para aprovação da plenária final na Conae, que ocorre amanhã.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que foram investidos 4,7% do PIB em 2008 e que a previsão é de alcançar 5% em 2010. Se a proposta for aprovada na plenária final, o aumento pleiteado será de 2% para o próximo ano para alcançar a meta estabelecida, de 7% do PIB, o que representa cerca de R$ 220 bilhões em valores atuais.

A plenária do eixo "Finan­ciamento da educação e controle social" foi marcada por embates e muita confusão. Foram cinco horas de votação e os ânimos ficaram exaltados. A plenária chegou a ser esvaziada para ser feito a conferência e recontagem dos delegados presentes. De acordo com o presidente da plenária, Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, cerca de 50 pessoas não autorizadas a votar estavam presentes. O voto não é eletrônico e a contagem foi manual em cada um dos 40 artigos a serem apreciados. "Tivemos problema de estrutura na plenária. Foi colocado pela organização da Conae que haveria controle de quórum e acompanhamento para a contagem, o que não ocorreu. É preciso melhorar isso", afirma.

A plenária foi encerrada às 19 horas e retoma os trabalhos hoje pela manhã.

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