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A diretora de Administração Escolar da Secretaria de Estado da Educação, Ana Lúcia Schulhan, informou que o órgão, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação, já está tomando as medidas cabíveis para realojar as crianças, além de formular um plano para readequar a infraestrutura do local, com melhorias de segurança, acessibilidade e redistribuição do mobiliário. "Essa situação ocorre porque, até os anos 80, o estado era responsável pelo ensino de 1ª a 4ª. séries, atribuição que passou a ser do município com a Constituição de 1988. A demanda cresceu e nós estamos nos adequando a ela pouco a pouco. Não é a situação ideal, mas isso em nada prejudica o ensino das crianças", argumentou.

A diretora negou que turmas com idades diferentes tenham aula no mesmo espaço, assim como o fato de que as atividades da biblioteca estejam prejudicadas. "Esse sentimento de invasão acontece porque os professores e a direção do colégio acreditam que a escola é deles, do estado, mas não é assim. A escola é de todos, do cidadão que paga os impostos. É preciso que eles, como educadores, aprendam a ser solidários, a compartilhar o que é de todos", afirmou.

Já a Secretaria Municipal de Educação informou, por meio de nota, que "o município, em conjunto com o estado, está finalizando uma solução para este caso, que deve ser apresentada na próxima semana. Assim, a prefeitura garantirá atendimento a estes alunos, assim como o faz para todos os estudantes do 1º ao 5º ano". Já a diretoria da escola não quis se pronunciar e negou autorização para que a reportagem da Gazeta do Povo fotografasse as aulas, apesar da permissão concedida pela Secretaria de Estado da Educação.

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