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Um novo grupo de lideranças estudantis decidiu criar uma organização para se contrapor à UNE (União Nacional dos Estudantes). O projeto UniLivres (Universidades Livres) reúne grupos liberais e conservadores que vinham atuando de forma autônoma em universidades de todas as regiões do país. 

“A maioria dos estudantes universitários do Brasil não se sente representada pelo movimento estudantil atual, aparelhado por partidos políticos da extrema-esquerda e sindicatos filiados à CUT”, diz Bruno Kaiser, um dos fundadores do movimento. Ele lembra que a UNE é controlada pelo PCdoB, e que há poucas perspectivas de mudança. “É um caso perdido”, afirma. 

Entre os grupos que se uniram para formar a entidade, estão movimentos da USP (Universidade de São Paulo) e das universidades federais da Bahia, Pará, Paraná, Pernambuco e de Minas Gerais.

Novas bandeiras 

As bandeiras defendidas pelo UniLivres incluem, além do “fim do monopólio da UNE”, a defesa “irrestrita” da liberdade de expressão nas universidades e temas menos ligados ao ensino superior, como a legalização do homeschooling e a expansão do Prouni para os ensinos médio, fundamental e infantil. 

“Queremos dar representatividade aos estudantes das linhas ideológicas marginalizadas no ambiente acadêmico”, diz Kaiser, que prossegue: “ Hoje não há espaço nas universidades para esses pensamentos. Quem defende essas ideias é tachado por uma minoria barulhenta e autoritária de retrógrado, racista, fascista ou homofóbico”.

Para Bruno, o cenário é de omissão das administrações em função do aparelhamento ideológico, o que impede inovações nos currículos. 

Por ora, a atuação do UniLivres se concentra no espaço virtual. O grupo tem cerca de 2.800 seguidores no Facebook e acaba de divulgar seu manifesto. Segundo os organizadores, o próximo passo é expandir a base de associados país afora.

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