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Reitoria da UFMT, em Cuiabá.
Reitoria da UFMT, em Cuiabá. Foto: Divulgação.| Foto:

O Ministério da Educação (MEC) informou por nota, nesta terça-feira (16), que irá tomar "medidas judiciais e administrativas" para responsabilizar a Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) por não ter pago seis contas de luz, quatro de 2018 e duas de 2019, um montante de R$1,8 milhão.

Segundo a pasta, a instituição tinha autorizado na quinta-feira passada (11) o repasse de R$ 4,5 milhões para quitar a dívida na sexta-feira, mas a Reitoria não pagou as contas atrasadas. Por isso, a energia elétrica foi cortada nos quatro campi da instituição.

"O ministro tomou conhecimento da situação na última quinta-feira (11) quando chamou a reitora ao Ministério e autorizou o repasse de R$ 4,5 milhões para que a reitoria da UFMT, nomeada há três anos, quitasse a dívida das contas de luz com a concessionária de Mato Grosso", diz o comunicado.

"Os valores, herdados no governo anterior, correspondem ao montante de R$ 1,8 milhão. A liberação do limite de empenho foi realizada na sexta-feira da semana passada com o compromisso da reitora para o pagamento imediato da referida dívida", explicita o MEC.

Depois do envio da nota, o ministro Abraham Weintraub, em duas mensagens no Twitter, criticou a "má gestão" na universidade.

Antes do corte de luz, a reitora Myrian Serra alegou que parte do problema deve-se ao contingenciamento das verbas de custeio de R$ 34 milhões na UFMT, 3,39% do orçamento total previsto para a instituição em 2019, de R$ 990,95 milhões.

Questionada, a UFMT não quis comentar a nota do MEC.

Nota enviada à imprensa por e-mail.
Nota enviada à imprensa por e-mail.
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