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Será adotado o modelo das escolas em Goiás, com administração militar, professores civis e ingresso dos alunos por sorteio.
Será adotado o modelo das escolas em Goiás, com administração militar, professores civis e ingresso dos alunos por sorteio. Foto: Arquivo Gazeta do Povo.| Foto:

O Ministério da Educação (MEC) pretende implementar 108 escolas militares até 2023, 27 unidades por ano. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11) pelo ministro Abraham Weintraub ao apresentar o documento “Compromisso Nacional pela Educação Básica”.

O modelo dessas escolas, realizadas em parceria com civis, é o mesmo adotado nas escolas militares em Goiás. Ou seja, os militares administram, os professores são civis e os alunos entram por sorteio. Segundo o secretário da Educação Básica, Janio Macedo, as escolas cívico-militares serão implantadas primeiro em lugares mais vulneráveis socialmente.

O documento apresentado também tem como metas: tornar o Brasil referência em educação básica na América Latina até 2030; construir 4 mil creches até 2022, estimular a adesão à reforma do ensino médio com investimentos de R$ 230 milhões em 2019, estabelecer trilhas de formação de professores de educação básica até 2020 e conectar 6,5 mil escolas rurais à banda larga de internet.

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Crítica a Getúlio Vargas: “menos Brasília”

Durante o anúncio, Weintraub criticou a ideia de Getúlio Vargas de que “os sábios do governo central” deveriam decidir o que acontece no Brasil. “Menos Brasília, mais Brasil. Nós vamos destinar os recursos de forma não burocrática para quem está na ponta da educação”, garantiu.

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