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UFCG manifestou preocupação com as mobilizações políticas e recomendou à comunidade universitária observar os direitos e deveres do cidadão durante manifestações. | Bruno Coitinho Araújo
UFCG manifestou preocupação com as mobilizações políticas e recomendou à comunidade universitária observar os direitos e deveres do cidadão durante manifestações.| Foto: Bruno Coitinho Araújo

Um professor de Bioquímica de 70 anos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foi agredido por manifestantes em ato contra a campanha do candidato Jair Bolsonaro na última terça-feira (23). 

O caso foi denunciado em duas notas de repúdio emitidas pelo Diretório Acadêmico Francisco Brasileiro (DAFB) e pelo Hospital Universitário Alcides Carneiro.  “Um de nossos estimados professores foi vítima de hostilidades e agressão durante ato com motivações políticas”, confirma a nota do DAFB. De acordo com a entidade, o ato foi organizado de forma independente por alunos e professores do curso de Medicina. 

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Segundo relatos postados no Facebook, o professor foi “empurrado e desrespeitado por grupos de alunos e professores pregando o #EleNão”. “Absurdo, vergonhoso! É esse mesmo grupo que acusa seu adversário de ser extremista e intolerante”, diz um trecho da postagem. 

Repercussão 

Em nota enviada à Gazeta do Povo, a UFCG manifestou preocupação com as mobilizações políticas e recomendou à comunidade universitária observar os direitos e deveres do cidadão durante manifestações. 

“Considerando o incidente ocorrido no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), a Reitoria se compromete a apurar os fatos, adotar os procedimentos administrativos legais e necessários”, diz. 

“Conclamamos o respeito às diferenças, a defesa do convívio saudável, a preservação do interesse acadêmico e, acima de tudo, a preservação do elevado conceito institucional perante a sociedade”, conclui o comunicado.

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