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Sindicatos fazem mais uma passeata em Curitiba nesta quinta

Da redação

No Paraná, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) programa uma paralisação para quinta-feira (15). Os sindicalistas esperam a adesão dos 83 mil professores do Estado, que lecionam em 2.136 escolas da rede estadual e atendem mais de 1,3 milhão de estudantes. O principal motivo da greve é o reajuste salarial.

A briga no estado está acirrada. O piso salarial estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) é de R$ 1.451 para professores com ensino médio, para uma jornada de 40 horas. No Paraná, no entanto, os professores da rede estadual já possuem curso superior e o salário inicial para esses docentes para uma jornada de 40 horas é de R$ 1.748,06. O piso oficial, no entanto, para quem tem apenas ensino médio é de R$ 1.233, apesar de que nenhum professor receba esse valor no Estado. Mesmo assim, a APP quer que o governo adote o reajuste de 22,22% aplicado ao piso nacional, que o levou às R$ 1.451 em fevereiro, aos R$ 1.748,06.

Em Curitiba, onde ocorrerá o ato central da paralisação, os professores devem se reunir na Praça Santos Andrade às 9 horas e iniciar uma passeata até o Palácio Iguaçu. Uma reunião entre uma comissão do sindicato e membros do governo está marcada para as 11h.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) programou uma greve geral de três dias para a categoria a partir desta quarta-feira, com uma agenda de atividades em todo o país, para protestar contra o não cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério, segundo o órgão.

De acordo com informações da CNTE, 17 Estados não pagam o piso de R$ 1.451,00 anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) e o mesmo número não cumpre a jornada extraclasse definida por lei.

A paralisação pretende atingir funcionários das escolas públicas das redes estadual e municipal entre hoje e sexta-feira, segundo o CNTE, que ainda não tem um balanço sobre a adesão dos trabalhadores no primeiro dia de paralisação.

Estão programadas para esta quarta várias manifestações pelo país, inclusive para defender o maior investimento público em Educação, com a previsão de 10% do Produto Interno Bruto no Plano Nacional de Educação (PNE).

Segundo a CNTE, na sexta-feira serão realizadas assembleias nas sedes dos sindicatos para decidir a continuidade da paralisação. Em São Paulo, de acordo com a confederação, estão previstas panfletagens e atos em locais públicos nos três dias de paralisação.

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