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Presidente Jair Bolsonaro durante reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub
Presidente Jair Bolsonaro durante reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub| Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, apresentou um balanço das ações da pasta para o presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (7), em reunião realizada no Palácio do Planalto, que foi transmitida pelo Facebook. "Sai o kit gay e entra a leitura em família”, disse o ministro ao destacar a implantação do programa "Conta Pra Mim", que estimula a leitura infantil com familiares.

"Criamos esse programa justamente para valorizar o papel da família com as crianças pequenas nos primeiros anos de vida e para estreitar os laços familiares", enfatizou Weintraub durante a live.

O ministro e o presidente afirmaram que a educação brasileira enfrenta uma fase difícil, mas prometeram que até 2022 o setor sairá "do fundo do poço". Weintraub lembrou que o Brasil ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) e apostou que na próxima edição o país vai reverter esse quadro.

Os dois atribuíram ao governo Lula o fracasso do Brasil nesses indicadores. "Quem é o patrono do Lula na educação? Paulo Freire!", provocou Bolsonaro. " O que a gente vê no resultado depois de 20 anos de Paulo Freire", questionou o ministro. "Não deu certo! Temos que ter a humildade de reconhecer o que não deu certo", afirmou o presidente.

Eles destacaram as mudanças que ocorreram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Foi um Enem tão bom que a única crítica que teve foi a de que faltou questão polêmica", alfinetou Weintraub, depois que Bolsonaro considerou desnecessária a edição que destacou "a linguagem secreta dos gays".

A garotada que fará o Enem deste ano tem que estudar. Acabou a balbúrdia. O que vai cair é o que as famílias precisam para o futuro", afirmou o ministro.

Mudanças nos livros didáticos

Bolsonaro também foi taxativo quanto às mudanças nos livros didáticos promovidas pelo MEC. "O que estava nos livros escolares era uma vergonha", afirmou o presidente, argumentando que ideologia de gênero não deve ser discutida na escola. "O pai quer que o filho seja homem e que a menina seja mulher, coisa óbvia", declarou.

"Esses livros péssimos que chegavam às bibliotecas deseducavam a garotada e mostravam para eles uma coisa que seus pais não queriam. Agora isso acabou", reiterou o presidente.

O ministro ainda ressaltou que o governo tem contratos com algumas editoras, portanto alguns desses livros ainda continuam nas escolas. "A gente já deu uma boa limpada. Já saiu muita porcaria, mas neste ano ainda vai ter alguns que a gente não gosta", destacou Weintraub.

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