• Carregando...
Universidades trabalham para diagnosticar casos da Covid-19
Universidades trabalham para diagnosticar casos da Covid-19| Foto: George Campos/USP Imagens

Pelo menos 12 universidades brasileiras estão habilitadas para fazer testes do novo coronavírus (Covid-19). Essa descentralização dos exames facilitará o diagnóstico mais rápido para os médicos, enquanto a disseminação do vírus acontece em todo o país.

As primeiras instituições que adotaram a iniciativa para combater a doença no Brasil, ainda em março, foram a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade de Brasília (UnB), que está fazendo até 700 testes do coronavírus por dia.

No entanto, com o avanço do vírus, outras instituições começaram a atender casos com suspeita da doença ou até mesmo pacientes com outros quadros para desafogar os hospitais públicos.

Inicialmente, a prioridade é para testes de profissionais da saúde que estão atuando na linha de frente da pandemia. Mas essas instituições já começaram atender a população aos poucos.

Somente no Rio Grande do Sul, três universidades públicas começaram a fazer os testes neste mês. Anteriormente, as amostras eram encaminhadas ao Lacen, mas o laboratório de referência do estado forneceu kits às instituições para a realização dos exames.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) deverá fazer ao menos 500 testes por dia. A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) deve começar a fazer em 15 dias cerca de cinco mil testes. Já a Universidade Feevale começou seus primeiros testes nesta segunda-feira (30).

No Rio de Janeiro, os testes drive trhu, uma iniciativa do governo estadual para a testagem em grande massa, devem começar acontecer a partir da próxima semana. Os detalhes da ação ainda estão sendo definidos, mas o governo contará com o apoio da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) para agilizar o diagnóstico. Cerca de 1,2 milhões foram investidos pelo governo na compra de kits de testes rápidos.

Laboratórios da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também começaram a fazer os testes do novo coronavírus nesta semana. A instituição integrou uma rede de ampliação dos testes no estado. As outras instituições que começaram a agilizar o diagnóstico da doença em Minas Gerais são Universidade Federal de Viçosa (UFV); Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); e a Unimontes, de Montes Claros.

Os exames também serão feitos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), que disponibilizou ainda até 80 leitos para pacientes com coronavírus no Hospital das Clínicas.

Aguardam liberação

Outras instituições ainda aguardam definição e inspeção dos laboratórios para começar a fazer os testes, como é o caso da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que está lutando pela implementação do serviço.

A Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri (UFCA), em Barbalha, disponibilizou um laboratório e dois equipamentos para testes da Covid-19. Mas para realizar, a instituição aguarda resposta de um ofício que enviou à Sesa com a lista de insumos necessários.

Confira a lista das instituições

USP - Universidade de São Paulo; Unicamp - Universidade Estadual de Campinas; UnB - Universidade de Brasília; UFRGS -Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Unisc- Universidade de Santa Cruz do Sul; Universidade Feevale; Uerj-Universidade Estadual do Rio de Janeiro; UFMG- Universidade Federal de Minas Gerais; UFV-Universidade Federal de Viçosa; UFVJM-Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri; Unimontes; UFBA- Universidade Federal da Bahia.

Como funciona o teste

No Brasil, o método para a realização dos exames é o RT-PCR, indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A técnica identifica o material genético, no caso o RNA do vírus presente na amostra e é baseada no princípio da reação em cadeia da polimerase (PCR) para identificar o material genético dos vírus.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]