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As matrículas em cursos de licenciatura continuam com baixo ritmo de crescimento, de acordo com números divulgados hoje pelo Ministério da Educação. Entre 2011 e 2012, o aumento de matrículas registrado foi de 0,8% - no ano passado, do total de 7 milhões de matrículas em graduação, 1,3 milhão tinham esse perfil (19,5% do total).

O peso das licenciaturas, no entanto, aumenta quando se trata apenas do ensino a distância: do total de 1,1 milhão de matrículas de graduação nessa modalidade, 40,4% são de cursos de licenciatura, que formam professores do ensino básico.

De acordo com os números do censo da educação superior 2012, o país registrou um total de 7.037.688 matrículas, crescimento de 4,4% em comparação ao número em 2011.

Esse percentual ficou um pouco abaixo do crescimento aferido entre 2010 e 2011: para o ministro Aloizio Mercadante (Educação), a fusão de instituições privadas de ensino é um dos fatores que justifica essa ligeira redução.O crescimento de um ano para outro foi motivado principalmente pelas públicas: enquanto essas cresceram num ritmo de 7%, as privadas tiveram metade desse índice (3,5%).

Ensino noturno

Dados parciais do levantamento mostram ainda um crescimento de matrículas no período noturno. Em 2012, elas representavam 63,1% do total, frente a 56% em 2000.

Para o ministro, isso representa uma maior inclusão social. "A população que já passou da faixa [etária que frequenta] o ensino universitário voltou a estudar. Essa é a única forma que um pai de família que sustenta a família encontra [para estudar]", disse o ministro.

A maior parte dessas matrículas está no setor privado: 73% das matrículas em particulares são ofertadas a noite. Nas federais, a lógica se inverte: 70% das matrículas nessas públicas são em horário diurno.

O censo do ensino superior faz uma radiografia das 2.416 instituições de ensino superior no Brasil, bem como dos docentes, ingressantes e concluintes dos cursos de graduação e pós-graduação.

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