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Alunos em visita a uma empresa: experiência prática auxilia a colocação no mercado |
Alunos em visita a uma empresa: experiência prática auxilia a colocação no mercado| Foto:

Investimento

A mensalidade custa R$ 1.606 e a FAE se responsabiliza pelas passagens e estadia das viagens. Há apenas uma turma por ano, de 30 alunos

Durante o tempo de faculdade, o aluno de Adminis­tração estuda praticamente todas as áreas existentes numa empresa e, teoricamente, se capacita para atuar em qualquer uma delas. Mas o problema das diferenças entre sala de aula e prática, comum também a outros cursos, levou a FAE Centro Univer­sitário a investir num outro modelo de graduação, com intensiva vivência no mundo corporativo. Assim nasceu o Management Expe­­rience Program (MEP), programa vinculado ao curso de Admi­­nistração, mas com uma série de diferenciais que exigem dedicação integral do estudante.

Ainda na inscrição para o vestibular, o candidato logo nota que pode optar entre três modalidades para o curso de Administração: diurno, noturno ou integral. Ao escolher o período integral, o aluno fica ciente de que em uma parte do dia ele terá as disciplinas comuns ao curso, mas na outra ingressará numa série de experiências de aprofundamento daquilo que é estudado em sala.

É o caso dos projetos de estágio acompanhados de perto pelos professores da instituição. Parcerias com empresas de diferentes ramos de atividade permitem que os alunos conheçam o dia a dia das áreas de finanças, marketing e operações. "Ano passado fechamos um acordo com uma franquia do McDonalds, e lá os alunos fizeram de tudo, até fritar hambúrger", diz o coordenador do curso, Rafael Leal.

Segundo o professor, por meio dessas parcerias os universitários do MEP passam por empresas de consultoria, varejo e grandes indústrias, como Volvo e Nissan.

"Algo que faz muita diferença nesses estágios é que o aluno deve apresentar o resultado final para o diretor ou o dono da empresa, e não para um professor ", explica Leal, sobre os feedbacks que os estagiários recebem em cada uma das empresas que conhecem. "Quando terminam todo o ciclo, eles estão muito mais preparados para uma reunião de negócios e para a rotina real de uma empresa", diz. Viagens

Formar um profissional globalizado também faz parte dos objetivos do MEP e para isso a vivência em empresas locais não seria o suficiente. Para suprir essa necessidade, a partir do terceiro ano os alunos embarcam em viagens internacionais que duram em média quinze dias. Nesse período visitam universidades e indústrias locais, acompanham reuniões de negócios e organizam workshops sobre a realidade econômica e política do Brasil. Tudo isso em inglês, o que justifica a recomendação feita aos candidatos de que tenham domínio do idioma mesmo antes de ingressar no curso.

Em 2010, por exemplo, a turma de Mariana Mendes e Silva Gonçalves, 20 anos, esteve em Londres e Paris, onde promoveram uma palestra para universitários locais. Agora, Mariana se prepara para atravessar o oceano com os colegas mais uma vez. "Em agosto vamos para a China visitar empresas de Xangai e Pequim. Depois partimos para Amsterdã, na Holanda", conta a estudante do 4.º ano.

Contratação

Embora as experiências profissionais promovidas pelo MEP já sejam benéficas aos alunos por si mesmas, o objetivo final de todos aqueles que concluem o curso é a conquista de uma boa vaga no mercado de trabalho. Para viabilizar oportunidades, o programa leva representantes das empresas parceiras à instituição, onde apresentam as vagas de estágios remunerados exclusivamente às turmas do MEP, sem concorrência externa.

Nesse sistema, aqueles que se destacam alcançam a efetivação. Foi o que aconteceu com Júlia Beatriz Roessler, 22, ex-aluna que hoje ocupa a função de analista financeira júnior na Nissan. "Fiquei como estagiária por dez meses, então participei de uma seleção para assistente e passei. Quatro meses depois já virei analista", conta.

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