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O engenheiro Vinícius Ayello foi aprovado no ano passado como trainee da América Latina Logística (ALL) | Antônio Costa / Gazeta do Povo
O engenheiro Vinícius Ayello foi aprovado no ano passado como trainee da América Latina Logística (ALL)| Foto: Antônio Costa / Gazeta do Povo

Muito desejados por universitários e recém-formados, os programas de trainee reúnem alguns desafios no caminho pelas disputadas vagas. As várias etapas de seleção desses processos costumam despertar dúvidas nos jovens, que buscam entender melhor desde o que as companhias esperam dos candidatos até o modo como devem se portar em dinâmicas de grupos e entrevistas. O Vida Universitária conversou com especialistas e também com quem já passou por esses procedimentos para levantar recomendações às principais etapas destes processos seletivos. Assista ao vídeo:

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O Vida Universitária conversou com especialistas para saber o que importante saber durante os processos seletivos. Assista ao vídeo com as dicas!

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Veja abaixo as principais etapas, as dicas dos especialistas e corra atrás da sua chance!

Antes do processo

A insegurança é comum durante todo o processo, mas pode ser atenuada antes mesmo do início da seleção. O ideal é que o candidato reserve um tempo para conhecer a empresa e a vaga a que está concorrendo. ?Vale buscar informações sobre a companhia, assim como tentar se conhecer, saber se o trainee é o que realmente quer e se há identificação com a companhia?, aconselha Manoela Costa, gerente da Consultoria Page Talent, de São Paulo.

Aprovado no ano passado como trainee da América Latina Logística (ALL), o engenheiro Vinícius Ayello diz acreditar que a etapa inicial foi fundamental. ?O que mais me ajudou foi entender o que a empresa buscava em seus futuros trainees?, conta.

Avaliação de currículo

O currículo não compreende necessariamente um ponto decisivo na seleção. Isso porque, mais do que o tempo de trabalho e a experiência em outras empresas, os recrutadores avaliam as competências exigidas para a função específica, deixando experiências anteriores em segundo plano. ?Vale lembrar que a empresa está se propondo a treinar as pessoas e, então, acaba levando mais em conta as competências e o perfil?, afirma Anna Gottschall, coordenadora de Recrutamento, Seleção, Treinamento e Desenvolvimento da Philip Morris, que está recebendo inscrições para o seu programa de trainee.

Provas on-line

De maneira geral, as empresas apostam em avaliações feitas pela internet como uma das primeiras etapas. As provas mais comuns são as de idiomas (português e inglês na maior parte dos casos), conhecimentos gerais e lógica.

O nível varia de acordo com o que a empresa espera dos futuros funcionários. ?Não exigimos a fluência no inglês, mas um nível avançado na interpretação de textos e materiais na língua. Já a parte de raciocínio lógico éfundamental?, diz Rodrigo Paupitz, gerente do Departamento de Recursos Humanos da ALL. A empresa também recebendo inscrições para sua seleção de trainees. Já na Philip Morris, a proficiência no inglês é essencial, até porque o programa prevê a possibilidade de experiências internacionais.

Dinâmicas de grupo

As dinâmicas de grupo, que costumam assustar, podem ser superadas mais facilmente se os candidatos lembrarem uma regra fundamental dos processos de seleção: a transparência. Segundo a coordenadora da Philip Morris, o aspirante ?precisa ser ele mesmo?. ?Não precisa ser o mais falante, porém precisa ser notado?, resume Anna. Ela lembra que essas etapas acabam avaliando tanto o conhecimento dos jovens nas questões propostas quanto o seu comportamento. Além disso, é comum que diversos departamentos da empresa estejam envolvidos e que cada um deles exija características diferentes, dando espaço para personalidades diversas.

Entrevistas

A presença de diretores e até dos presidentes nas etapas que costumam fechar o processo de trainees também pode assustar. Mas isso não deve ser uma regra. Ayello, que passou por esse momento no ano passado, tem uma lembrança boa da conversa com os executivos da ALL. ?Não teve nada de interrogatório, foi uma conversa aberta e que me deixou conhecer ainda mais a empresa?, afirma. Essa postura é a que Manoela, da Page Talent, aconselha. ?O ideal é que o candidato use este momento para perguntar e se mostrar presente?, afirma.

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