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Manifestantes fecharam os portões da universidade e, em frente a alguns deles, atearam fogo | Divulgação
Manifestantes fecharam os portões da universidade e, em frente a alguns deles, atearam fogo| Foto: Divulgação
  • Pessoas não conseguem entrar na UEM de carro

Manifestantes fecharam todos os portões de acesso à Universidade Estadual de Maringá (UEM) na manhã desta quarta-feira (14). Eles atearam fogo em pneus e galhos de árvore na frente e atrás dos portões, impedindo que visitantes entrem no campus com veículos. Segundo informações da UEM, as pessoas só conseguem entrar a pé na instituição.

Os manifestantes fecharam os portões no mesmo dia em que professores e técnicos da universidade cruzaram os braços em uma paralisação organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) para reivindicar melhorias de trabalho ao governo paranaense. Segundo o Sinteemar, porém, não há qualquer relação entre a paralisação dos profissionais e a ação dos manifestantes.

A manifestação diante dos portões começou por volta das 7h40, na Rua Professor Lauro Eduardo Werneck e na Rua Bragança. Para o Sinteemar, vândalos se aproveitaram da paralisação de professores e técnicos para chamarem a atenção.

Programação da Sintemaar

A programação para o dia de paralisação organizado pelo Sinteemar começou às 7h40 desta quarta (14) com um manifesto em frente à reitoria da UEM. Em seguida, às 9 horas, os manifestantes se deslocaram para o Restaurante Universitário (RU) e, no local, o economista Sid Cordeiro, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), fez uma análise financeira do governo paranaense.

A partir das 10h30, uma análise foi feita sobre o ParanaPrevidência. Logo em seguida, às 11 horas, uma discussão entre os manifestantes vai interar os argumentos sobre a reivindicação desta quarta (14). Ainda hoje os manifestantes do Sinteemar devem fazer concentrações em frente ao Hospital Universitário (HU) e, a partir das 16 horas, começará uma vigília à espera do resultado da assembleia geral em Curitiba.

Paralisação busca readequação salarial

Os professores e técnicos da UEM realizam a paralisação nesta quarta-feira (14) com o objetivo de cobrar o cumprimento de um acordo feito em outubro do ano passado, no qual, segundo eles, o governo se comprometeu a fazer um reajuste salarial para a classe.

De acordo com Eder Rossato, presidente do Sintemaar, o governo fez uma contraproposta em outubro de 2011 em relação ao reajuste salarial de, aproximadamente, 30%, dividido em parcelas de 9,61%. Os valores seriam repassados em janeiro deste ano e em 2012 e 2013. A proposta foi aceita pelos sindicatos, mas nada foi feito.

Uma assembleia será realizada em Curitiba, a partir das 16 horas desta quarta (14), para que os representantes da classe conversem a respeito de uma possível greve geral. O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Neto, pediu, em 7 de março, para que os representantes esperassem até 20 deste mês para uma nova proposta do governo.

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